Recebendo pagamentos do exterior

PayoneerQuando decidi lançar meu eBook Guia de Migração para o Firebird 3 em inglês, já prevendo oferecê-lo também em formato impresso através dos serviços de impressão sob demanda da CreateSpace, mal sabia os transtornos que viriam pela frete. Talvez o maior deles seja o fato que a CreateSpace só faz pagamentos através de cheques ou depósito bancários em bancos americanos.

Não preciso dizer que a opção “jurássica” de receber em cheque é quase que inviável no Brasil, visto que, além da demora (Correios), perde-se também muito dinheiro com as taxas cobradas pelos bancos e com a conversão de moeda. Abrir uma conta em um banco estrangeiro também é um processo burocrático e inviável para muitos.

A boa notícia é que existe um serviço chamado Payoneer, que facilita tremendamente receber pagamentos não só da CreateSpace, como de qualquer empresa internacional! O Payoneer é um cartão de crédito pré-pago, em USD. Ao se cadastrar na Payoneer e solicitar o cartão, você recebe também, automaticamente, uma conta corrente “virtual” em um banco americano (First Century Bank), com o serviço ACH (Automated Clearing House) habilitado. Isso possibilita que você receba pagamentos de praticamente qualquer empresa americana (ou estrangeira). Quando o dinheiro é depositado na sua conta virtual, ele automaticamente vai pro saldo do seu cartão Payoneer. O melhor é que você pode usar o cartão em qualquer estabelecimento que aceite Mastercard, inclusive para compras on-line em lojas do exterior (Amazon, Google, etc). Também dá pra sacar dinheiro em determinados caixas ATM em todo o mundo.

É óbvio que existem tarifas envolvidas em todo o processo. O próprio cartão tem um custo de anuidade de USD 30, além de ser cobrada uma pequena taxa a cada utilização. No entanto, pode ser uma boa opção para quem precisa receber pagamentos em dólar, e quer gastar esses dólares comprando em lojas virtuais americanas, ou mesmo em viagens para o exterior, visto que essas taxas serão menores do que os 6.38% de IOF que pagamos ao usar um cartão de crédito “brasileiro” para fazer compras em moeda estrangeira. Ainda não sei dizer se compensa usa-lo para sacar o dinheiro em Reais nos caixas eletrônicos no Brasil, pois vai depender da taxa de conversão adotada, e também da tarifa que a rede ATM irá cobrar.

Para os desenvolvedores de software, a Payoneer também aceita receber pagamentos diretamente de serviços como a PayPro, Digital River, etc.

Para quem ficou interessado, use esse link para se inscrever no Payoneer e receber USD 25 de crédito (tão logo acumule um saldo de USD 100 no cartão nos primeiros 12 meses após o cadastro – mais detalhes sobre as condições aqui). Com isso, quase que se zera a primeira anuidade.

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FreeStyle Libre – avaliação (dia 1)

Depois de quase dois anos de espera, finalmente a Abbott lançou no Brasil o FreeStyle Libre, um medidor de glicose que promete aliviar os dedos dos diabéticos, permitindo a leitura da glicemia sem picadas.

Libre e sensores

Libre e sensores

O Libre foi lançado na Europa há cerca de 2 anos. Tamanho foi o sucesso que, chegou a faltar sensores para vender! O aparelho está sendo vendido apenas em alguns países e, finalmente, chegou a vez do Brasil! Curiosamente, o Libre ainda não é vendido nos EUA, provavelmente devido a falta da aprovação do FDA.

Pelo menos nesse primeiro momento, no Brasil, o Libre só está sendo vendido via internet, e apenas para quem se cadastra no site www.freestylelibre.com.br. As vendas estão acontecendo “por ordem de cadastro”, através de uma parceria da Abbott com a Drogaria Onofre, ou seja, os primeiros que se cadastraram são os primeiros a poderem comprar. Como devo ter sido um dos primeiros, fiz a compra e três dias depois recebi o aparelho.

O preço do Kit Inicial, que é composto pelo aparelho que faz a leitura (leitor) e mais dois sensores, sai por R$ 599,70 + FRETE. Nesse Kit, o leitor sai com um desconto de R$ 120 em relação se comprasse tudo separadamente. Cada sensor custa R$ 239,90 e precisa ser trocado a cada 14 dias. Não é necessário dizer que o custo já é um fator impeditivo para muita gente 🙁

Clique para expandir as imagens.

Libre - conteúdo do pacote

Libre – conteúdo do pacote

Libre - Conteúdo da caixa com o leitor

Libre – Conteúdo da caixa com o leitor

Como funciona

Para medir sua glicose, você precisa basicamente de duas coisas: o leitor e um sensor ativo. O sensor fica literalmente grudado na parte de trás do braço. Ele é inserido de forma muito fácil e praticamente indolor, através do aplicador descartável, que acompanha cada sensor. O sensor é invasivo, ou seja, apesar dele ficar grudado na pele, um pequeno “filamento” é inserido pelo aplicador, de forma subcutânea. Calma! Não se desespere! O processo de aplicação do sensor é muito simples, rápido e feito por você mesmo. Mal dá pra sentir a “picada” durante a aplicação. Quem tem pavor de agulha também pode ficar tranquilo, pois ela fica escondida no aplicador, e é impossível vê-la no momento da aplicação. O aplicador é realmente bastante engenhoso 🙂 Apesar do aplicador usar uma agulha, a agulha não fica no seu corpo!

O sensor tem o tamanho de uma moeda de  1 R$, e possui um forte adesivo para evitar que se mova, afinal, ele precisa ficar “grudado” por 14 dias. Você pode tomar banho, fazer academia, e até mesmo nadar com o sensor (o manual diz que resiste até 1m de profundidade, por 30 minutos).

Tenho que admitir que depois de colocado, você até esquece que ele está lá. Não atrapalha em nada o dia-a-dia.

Libre - Conteúdo da caixa com o sensor

Libre – Conteúdo da caixa com o sensor e aplicador

Não vou entrar em detalhes sobre o processo de aplicação do sensor, porque é realmente muito simples e facilmente compreendido no folheto de instruções rápidas que acompanha o produto. Basicamente, você alinha o sensor e o aplicador, encaixa um no outro, pressiona de forma que o sensor seja anexado ao aplicador, e depois pressiona o aplicador na região do braço que você quer colocar o sensor. Sem mistério! Se está curioso, tem alguns vídeos no Youtube que mostram como colocar o sensor. O site do Libre também tem um vídeo tutorial.

Sensor do Libre inserido

Sensor do Libre inserido

Colocado o sensor no braço, basta ligar o aparelho (leitor). No primeiro momento que ele é ligado, você poderá selecionar algumas opções de configuração, e também atualizar a data e a hora (o meu já estava tudo certo). Terá também que definir uma faixa de glicose que você considera como seu objetivo (ex: de 80 a 140), usada basicamente na apresentação dos gráficos e para estatísticas. Depois, terá que “ativar” o sensor, bastando escolher a opção de ativação, e aproximar o aparelho perto do sensor. Todas as configurações podem ser alteradas depois.

A partir daí, você deve aguardar uma hora, enquanto o sensor “se autocalibra”. Essa é uma diferença do Libre com outros medidores contínuos de glicose: não é necessário calibrar o sensor medindo a glicose em outro aparelho! Os sensores do Libre vem pré-calibrados de fábrica.

Passada a primeira hora, você já pode começar a medir sua glicose. A medição é muito fácil: passe o leitor próximo ao sensor (por cima da roupa mesmo) e pronto! O sensor faz uma leitura do nível de glicose automaticamente, a cada 15 minutos, e armazena até 8h de leituras nele mesmo, ou seja, você pode ficar até 8h sem passar o leitor no sensor, e não perderá qualquer informação. Quando passar o leitor, ele irá descarregar as leituras armazenadas no sensor para o aparelho, e apresentar a glicemia atual, bem como a variação das últimas horas, dias, etc. através de gráficos. Tudo muito fácil de entender.

Precisão

Mais importante do que a facilidade do uso, é a precisão do aparelho! Afinal, é baseado nas medições de glicose que tomamos as decisões sobre o quanto de insulina precisamos tomar, até mesmo para fazer uma correção.

Antes de continuarmos, é importante você saber algumas coisas:

  1. Nenhum medidor de glicose de uso pessoal é 100% preciso. Muito pelo contrário, a maioria dos medidores de glicose possuem uma margem de erro que pode chegar a 20% comparado a uma medição em laboratório. Sim, é isso mesmo! Você pode ler mais sobre o assunto e ver alguns testes de precisão nesse outro post do meu blog. Não preciso dizer que uma medição errada pode fazer com que se aplique uma dose incorreta de insulina, podendo levar à uma hipoglicemia. Infelizmente, o diabético ainda tem que se basear na sua própria experiência para tentar ajustar possíveis erros.
  2. Diferente dos medidores de glicose “tradicionais”, onde a medição é feita furando-se o dedo e obtendo o sangue dos capilares, o Libre faz a medição da glicose a nível intersticial. Isso já seria suficiente para dar diferença entre os dois tipos de medições. O aparelho usa algoritmos de correção para compatibilizar as leituras. Podemos dizer que a glicose medida intersticialmente tem um atraso em relação a glicose capilar de aproximadamente 5 minutos. Por isso, quando a glicose estiver variando rapidamente, vai demorar mais tempo para o Libre perceber essa variação.

Eu já havia lido em sites internacionais, que a precisão do Libre não é muito boa nas primeiras 24h após a ativação do sensor, e tende a melhorar com o tempo. Vejamos então como o Libre se comportou no meu primeiro dia de uso. Ativei o sensor logo após ter almoçado (13h) e fiz a primeira leitura às 14h.

Libre - primeira medição

Libre – primeira medição

Para minha surpresa, a primeira medição se mostrou bastante próxima do medidor de glicose “tradicional” (lembre-se da margem de erro dos leitores!).

No entanto, as medições seguintes mostraram que  a glicose estava caindo, até chegar a um ponto onde o Libre indicou “LO” na tela. Isso acontece quando a glicose está abaixo de 40 (na medição do Libre, obviamente). O medidor tradicional acusava 56, ou seja, considerando a margem de erro, as leituras provavelmente ainda estavam compatíveis).

Libre - glicose baixa

Libre – glicose baixa (15h41)

Tomada as devidas providências para aumentar a glicose no sangue, também conhecida como “comer um pouco de açucar e/ou chocolate e/ou suco de laranja”, fui acompanhando com novas medições, e pude constatar que enquanto o medidor tradicional já apontava uma leitura fora de perigo (97), o Libre ainda mostrava “LO”. Ou seja, aparentemente, o Libre demora muito mais tempo para detectar a normalização da glicose. A medição abaixo foi feita uma hora após ter ingerido açúcar para corrigir a hipoglicemia.

Libre - ainda pensa que a glicose está baixa

Libre – ainda pensa que a glicose está baixa (16h53)

Com o passar do tempo, o Libre começou a “normalizar”, mas ainda mostrando uma diferença razoável em relação ao medidor tradicional:

Libre - medição de glicose

Libre – medição de glicose (18h05)

Horas depois, as leituras voltaram a ficar compatíveis.

Ou seja, pelo menos nesse primeiro dia, ficou claro que não será possível abolir completamente o medidor tradicional (e a Abbott deixa isso bem claro no seu manual). No caso de leituras muito baixas ou muito altas, teremos que recorrer ao medidor tradicional para “confirmar”.

Espero que passado o primeiro dia, o sensor já esteja mais “calibrado” de forma a minimizar essas diferenças. Vamos ver…

Conclusão do primeiro dia

Apesar da diferença nas leituras e do “atraso” na atualização das taxas, no caso da hipoglicemia, eu avalio esse primeiro dia como uma experiência bastante positiva. É muito bom medir a glicemia sempre que quiser, sem precisar ficar se espetando.

Também ajuda muito acompanhar a curva da glicêmica durante as horas, o que facilita também a entender como determinados alimentos, bebidas, exercícios, etc. agem no seu organismo.

Em alguns dias, farei um novo post, atualizando minha experiência com o Libre!

Fiquem de olho no blog.

Diabetes e eu

Sou diabético desde os 16 anos (estou com 43), ou seja, já vivo há mais tempo com diabetes do que sem ela. Depois de descobrir a doença e passada a fase da “lua de mel”, posterior “negação”, tratamentos alternativos, passei por trocentos endocrinologistas da minha cidade até chegar à conclusão que a melhor forma de me manter saudável era eu mesmo entender a doença pra saber como responder à ela. Li (e continuo lendo) muito sobre o assunto. O acompanhamento médico é importante, mas ele não vai estar 24h por dia ao seu lado, então mais importante ainda é saber como viver com a doença, como reagir as diferentes situações que ela vai lhe causar, como entender a glicemia, a insulina e como seu corpo responde à ela, a influência de atividade física, etc.

Dizer que um diabético pode ter uma vida normal é obviamente uma mentira. Mas podemos sim ter uma vida de qualidade, ainda mais nos tempos de hoje, com insulinas de ação ultra-rápida e as novidades tecnológicas para nos auxiliar.

O diabético vive uma batalha diária, com preocupações que pessoas normais não tem e, portanto, também não compreendem. Achar que sua taxa de glicose estará sempre normal é uma utopia. Ela vai variar constantemente, por “n” motivos que muitas vezes são óbvios, mas que muitas vezes só podem ser explicados pela “conjunção dos astros” ou talvez pelo Dr. House (pena que ele não existe de verdade).

Procuro manter a glicose dentro da faixa de 80 a 140, porque quero estar “inteiro” para aproveitar uma cura quando ela surgir. E acredite, estamos cada vez mais perto disso (mais sobre o assunto em um próximo post).

Manter a glicemia próxima da normal significa que as chances de ter hipoglicemia aumentam proporcionalmente, portanto, é essencial o monitoramento da glicose. Uma unidade a mais de insulina que se tome além do “necessário”, pode fazer a diferença entre uma glicose normal (80) e uma hipoglicemia (40). O X da questão é justamente saber a dose necessária, e aí só com a ajuda da experiência mesmo.

Leia meu segundo post: Duas semanas com o FreeStyle Libre.

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Alíquotas padrão (internas) de ICMS 2016

O ano de 2.016 já começa com uma dose a mais de dor de cabeça para os programadores, devido a falta de sensibilidade e incompetência do governo no que diz respeito a datas, prazos e complexidade de alterações das leis que eles mesmos criam (sim, estou falando das mudanças do ICMS em operações interestaduais).

Vale lembrar que alguns estados aproveitaram para alterar suas alíquotas internas de ICMS (ex: AP, AM, RS, etc).

Neste link do Cenofisco, podemos encontrar as novas alíquotas vigentes em 2.016.

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Cliente TIM é lixo!

Sou cliente (pré-pago) da TIM há muitos anos. Não porque o serviço é bom (se fosse, eu não precisaria ter colocado um repetidor GSM dentro de casa pra poder usar o telefone), mas principalmente porque outras pessoas da minha família (e amigos) também usam TIM, e com isso nos falamos pagando menos.

Sabemos que no Brasil não existe uma operadora de celular que seja realmente boa.  O sinal geralmente é horrível e o 3G costuma ser pior que modem 56K. Trocar seis por meia-duzia não resolve nada, mas hoje a TIM passou dos limites!

Comprei um Galaxy S4 i9505, que usa um chip MicroSIM, sendo que meu chip atual é padrão SIM, ou seja, não cabe. Uma troca que deveria ser simples,  foi na verdade o começo do meu inferno!

Olhando para a parte do chip (aquela dourada) no cartão SIM, pelo tamanho da mesma, presumi que não adiantaria fazer a “gambiarra” de cortar o cartão pra deixar do tamanho do MicroSIM (o que posteriormente se confirmou). Sendo assim, entrei no site da TIM para localizar uma loja onde eu pudesse fazer a troca do cartão (mantendo o mesmo número de telefone). Aí já foi o primeiro desgosto: a página de localização das lojas estava fora do ar. Busquei no Google, e todos os números e endereços retornados mostravam telefones que estavam fora de operação.

Resolvi ligar no atendimento da TIM e pedir informações sobre a localização das lojas da TIM na cidade. Me passaram 3 endereços (sem telefone, pois segundo eles, o sistema não mostrava essa informação – podem rir!!). Fui até o primeiro endereço, que descobri ser um quiosque multi-operadora dentro do Walmart, e a atendente me informou que MicroSIM ela só tinha da Vivo (TIM mandando cliente pra concorrência?!). Me indicou tentar na rodoviária (?!). Lá encontrei uma lojinha que vendia cartões de diversas operadoras. O “senhorzinho” me disse que ele tinha MicroSIM da TIM, mas que para manter o número, só indo na loja da TIM mesmo.

Enfim, fui para o Shopping Piracicaba (como odeio ir naquele shopping), onde, por sinal, está a única loja da TIM ainda ativa na cidade (afinal, a cidade é pequena, né?! “Só” meio milhão de habitantes). O vendedor tentou me empurrar um plano pós-pago, dizendo que ele não tinha chip MicroSIM “branco” pra colocar o meu número, mas que se eu fizesse um plano pós, poderia manter o número. Falei que pós-pago não me interessava, pois eu quase não uso celular (pra falar). Perguntei como iria resolver o problema, e ele disse que não tinha como resolver, e que eu p0deria ir em outra loja TIM, em alguma cidade da região!!!! Olha o absurdo! Ter que andar dezenas de km até outra cidade, pra fazer uma mera troca de chip (isso se não viessem com a mesma estória). Argumentei, reclamei, etc., tudo sem efeito. Saí da loja inconformado, pois já tinha perdido a tarde nisso.

Ainda no shopping, liguei no *144 e expliquei para a atendente o que aconteceu. Ela aparentemente ficou “espantada” com aquilo que ouviu, e no fim das contas, pediu pra que eu voltasse na loja e deixasse que ela falasse com o vendedor, pois era obrigação deles fazer a troca sem obrigar a trocar de plano. Fiz isso, mas o vendedor que me atendeu da primeira vez estava ocupado, portanto, passei pra um outro. Com “cara de bosta”, ele me devolveu o celular e disse que iria fazer a troca. Perguntei “como?”, se o outro individuo disse que não tinha cartões disponíveis. Depois de tentar dar algumas desculpas esfarrapadas, acabou abrindo o jogo, e disse que eles recebem celulares novos com chips “em branco”, e seguram esses chips pra colocar nesses aparelhos, afinal, ganham muito mais na venda de um aparelho do que trocando um chip de quem já é cliente (o que é uma visão totalmente imediatista, pois numa dessa, perdem vários clientes para a concorrência).

Enfim, a troca foi feita (R$ 10).

Saí de lá com vontade de voar no pescoço de “alguém”, e inconformado por ser tratado como “lixo”. Vou pesquisar outras operadoras, na tentativa de achar uma “menos pior”, já que “boa” mesmo não existe. Se encontrar, adeus TIM!

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O Livro da Moto

Para quem curte motos, a editora Globo acaba de lançar no mercado nacional O Livro da Moto (Enciclopédia Visual), contendo fotos e algumas especificações de 1.000 motos fabricadas desde 1.920. O livro tem capa dura, formato grande e luxuoso. O papel e a impressão são de ótima qualidade (coisa rara atualmente).

Recheado de fotos, o livro de 320 páginas não deve ser confundido com uma literatura técnica. Apesar de ter alguns capítulos dedicados a temas mais técnicos, como motores, etc. o foco do livro é apresentar as motos de forma visual (fotografias). A imagem de cada modelo é acompanhada de uma brevíssima descrição, e alguns dados como Fabricante, HP, velocidade máxima, etc.

Harleys, Indians, Honda, Yamaha e muitas outras marcas estão devidamente representadas.

Com certeza um ótimo presente para agradar quem gosta de motos!

Compre agora, no Submarino ou na Americanas.

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Black Friday 2013 – vale a pena?

Depois do “fiasco” da Black Friday 2012 – está entre aspas porque apesar da enganação nos descontos do tipo “tudo pela metade do dobro”, as vendas foram recordes – entidades como o Procon dizem estar “de olho” nas lojas com promoções enganosas esse ano. Além disso, sites como o ReclameAqui montaram páginas oficiais do BlackFriday, monitorando as enganações e reclamações dos compradores.

Infelizmente, apesar do alarde, o que constatei fazendo algumas pesquisas é que a grande maioria das “promoções” não são nada diferentes das promoções rotineiras que as lojas costumam fazer regularmente. Além disso, alguns sites continuam subindo o preço de alguns produtos nos dias que antecedem a BF, para depois anunciar que está com um “grande desconto”.

Black Friday no Brasil não passa de uma jogada de marketing, que gera uma grande expectativa nos consumidores, que acabam na maioria das vezes comprando mais por impulso do que pelo “desconto” propriamente dito. A coisa é tão ridícula que importaram o nome dos EUA, aplicando no Brasil em uma data que pra nós não tem contexto algum. Além disso, milagre nesse país não existe: os impostos não deixam de serem cobrados na Black Friday, e mesmo que a empresa corte seus lucros ou faça algum acordo com os fornecedores, nunca poderiam oferecer desconto de 80% em centenas de produtos sem sair no prejuízo!

Enfim, a dica é ficar esperto, e não deixar se levar pela “emoção”. Como sempre, a pesquisa e a racionalidade são as principais armas do consumidor contra o engodo apresentado.

Por fim, pra não dizer que não encontrei nada interessante, o tablet Samsung Galaxy Note 8 está com um preço bom (R$ 699) no Submarino, mas o preço já estava assim antes mesmo da Black Friday começar.

Pra encerrar: além de ficar esperto, o consumidor que se aventurar pelos sites participantes da Black Friday, precisará também de uma grande dose de paciência, pois a maioria deles ficam sobrecarregados, e conseguir navegar ou mesmo finalizar a compra se torna uma tarefa quase que impossível!

Black Engodo!

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