RAD, com certeza!

Na eterna briga entre linguagens e IDEs, continuo fã do Delphi! Como atualmente estou reformando uma casa, resolvi criar uma aplicação pra controlar os gastos envolvidos, facilitando o acompanhamento e talvez, prorrogando ou antecipando o infarto 😉

A questão é que, em apenas 6 horas, criei uma aplicação completa, nativa, que roda em qualquer versão do Windows >= 98, com deploy ridiculamente fácil (graças também ao Firebird Embedded). E olha que o projeto tem até algumas frescuras, como gráficos, etc.

Fiz questão de criar algo simples, apenas com o essencial: três cadastros (gastos, fornecedores e estágios). Ou seja, qualquer “babão” consegue usar. Algumas facilidades também estão presentes, como clicar no título de uma coluna para ordená-la de forma ascendente ou descendente, filtragem de registros, busca rápida, etc.

Tenho dúvidas se com alguma outra IDE/linguagem, eu conseguiria fazer a mesma coisa em tão pouco tempo.

Pretendo colocar essa aplicação para download daqui alguns dias, caso tenha algum interessado.

O nome da aplicação eu ainda não sei, mas tô pensando em chama-la de “TôFerrado”, afinal, o preço das barras de ferro está pela hora da morte! 🙁

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Custo exorbitante dos certificados digitais!

Quer encher a “cueca” de dinheiro, sem precisar roubar como nossos adoráveis políticos? Então abra uma empresa certificadora, e seja feliz!

Para realizar algumas operações com o governo, já era necessário o uso de certificados digitais (ex: NF-e). Agora, todas as empresas enquadradas no regime de tributação “Lucro Presumido”, terão que entregar algumas das declarações periódicas assinadas digitalmente, ou seja, todas terão que adquirir certificados digitais, provavelmente o eCNPJ.

E nem bem a obrigatoriedade começou, o que não falta são problemas:

1) Para emissão do certificado, é necessário uma validação presencial, ou seja, você tem que ir pessoalmente até algum posto “físico” da empresa que escolheu para emitir seu certificado, munido de todos os documentos necessários. O agendamento pode ser feito online ou por telefone, mas o problema é que com a atual demanda (que tende a aumentar ainda mais nas próximas semanas), as datas disponíveis já estão distantes demais!

2) O custo para emissão de um certificado é exorbitante, e criou-se uma máfia onde praticamente todas as empresas credenciadas para emití-los estão cobrando o mesmo valor! Concorrência pra que? Vamos enfiar a faca e aproveitar! Lembrando ainda que os certificados devem ser renovados periodicamente: os de modelo A1 anualmente, e os A3 a cada 2 ou 3 anos.

Chega a ser ridículo a quantidade de postos de validação existentes atualmente. Uma pessoa em algum lugar no Amazonas, provavelmente terá que viajar até Manaus só para fazer a validação! A Certisign, que é uma das empresas líder neste segmento, tem apenas 150 pontos de validação em todo o Brasil! Ou seja, é aquela coisa típicamente brasileira: Vamos exigir, e eles que se virem pra conseguir isso no prazo!

Já não bastasse a altíssima carga tributária, não param de aparecer novos custos. Será que isso terá fim algum dia?!

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Política na Internet

Meu amigo Facunte está indignado com a falta de ação do povo contra a impunidade e os absurdos que rolam na política Brasileira. O post teve inúmeros comentários. Aliás, parece que, pelo menos entre o pessoal “do nosso meio”, todos estão indignados com a pouca vergonha que é a política neste país.

No entanto, se você acompanha as pesquisas, e considerando que elas sejam verdadeiras, porque o governo Lula tem tanta aprovação, se eles também estão metidos em trocentos casos de corrupção, e o Lula esqueceu completamente tudo que pregava como ideal político? Se todo mundo que eu converso tem uma opinião de revolta sobre o assunto, se toda discussão “on-line” mostra também opiniões semelhantes, então como pode tamanha aprovação?

No fim das contas, cheguei a conclusão que para a indignação causar efeito, ela tem que sair da Internet, e mostrar literalmente a cara nas ruas! Só assim atingirá uma visualização maior, aparecendo em todos os tipos de mídia e causando, talvez, uma verdadeira “comoção” nacional. Mas para isso, falta liderança. Sozinho, ninguém faz nada, e as organizações que deveriam promover essa união, não fazem nada também. Até na China tem mais protestos populares do que aqui, e olha que lá qualquer coisinha é motivo pra tomar uma bala na cabeça!

Já por aqui, as vezes vemos estudantes protestando no palácio do planalto, mas parece mais que estão fazendo festa! A TV filma, e eles estão pulando e dando risada! Peraí? É protesto ou é farra?

Enfim, estou cada vez mais desiludido com este país, que tem tudo de bom, menos os políticos (e adjacentes).

FELIZ NATAL para todo mundo (menos para os políticos sem vergonha, ou seja, 99.9%)!

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Suporte DELL – A saga!

Infelizmente, especialmente no Brasil, os consumidores são submetidos a todos os tipos de absurdos e “violências”! Um dos mais comuns, é o péssimo atendimento dados pelos call-centers da vida. Vou reportar a experiência que tive com o suporte da DELL, há algumas semanas atrás, na esperança de que alguém de lá tome alguma atitude para que isso não se repita.

Há cerca de três meses, decidi comprar um novo notebook, pois o meu anterior (ez-Go/ASUS) já tinha saído da garantia, e por ser minha máquina de trabalho, prefiro ter algum tipo de cobertura, para não ficar na mão caso algum problema aconteça. Falando com alguns amigos, estudando configurações, etc. decidi por um DELL Vostro.

Fiz a compra através do site, configurando a máquina da forma que desejei e, mais importante, comprando dois anos de extensão de garantia, totalizando, portanto, 3 anos de garantia *no local*.

Depois de algumas semanas, o notebook chegou, exatamente no prazo informado durante a compra. Como tenho assinatura do ActionPack da Microsoft, nem queria que viesse com sistema operacional, mas a única configuração sem sistema operacional oferecida no site era muito mais cara do que a versão que acabei comprando (que vinha com Windows Vista Home-Basic-Podre). Ilógico, não é?

Instalei o Ubuntu e o Windows 7 Ultimate em partições separadas, e parti pro uso. Até então, tudo corria muito bem, até que precisei instalar o Windows XP em uma máquina virtual. Peguei minha mídia oficial do Windows XP (dos tempos que assinava a Microsoft MSDN Universal) e parti pra instalação. No entanto, a mídia não era reconhecida… o leitor de DVD fica “louco”, acelerava no último, mas nada de ler a mídia. Testei ler no Ubuntu, e nada também. Testei bootar direto no DVD, nada também. Detalhe: a mídia lia normalmente no meu notebook ASUS e em outro computador que tenho aqui, portanto, não era problema na mídia.

Foi então que o martírio começou. Liguei no suporte da DELL, para solicitar a solução do problema. Depois de muuiiitoooo tempo ouvindo musiquinha (quase 30 minutos), aguardando pelo atendimento, expliquei ao atendente o que acontecia: algumas mídias funcionavam, outras não. Foi aí que começou o festival de asneiras.

O atendente ofendeu minha inteligência com todos os tipos de perguntas e afirmações. Chegou a dizer que não poderia dar o suporte, porque eu estava rodando Windows 7, e o computador tinha sido enviado com Windows Vista. Ou seja, quis culpar o sistema operacional, o que não tinha fundamento, pois não era possível nem mesmo bootar com aquela mídia, o que isola completamente o fator “sistema operacional”.

Disse também que, pelo fato de outras mídias funcionarem, o problema não era no leitor. Como não?!?!? O leitor tem que ler todos os tipos de mídia suportadas. Falou inúmeras vezes que não fariam a troca do leitor, e chegou até mesmo a dizer que se eu não estava satisfeito, que procurasse meus direitos! Pedi pra falar com o superior dele, mas a ligação misteriosamente caiu…

Liguei novamente, mais 30 minutos de musiquinha. Caí com outro atendente, expliquei novamente o que estava acontecendo, e ele disse que ia me transferir para o atendente anterior. Misteriosamente, a ligação caiu novamente…

Liguei de novo, mais musiquinha. Caí com um terceiro atendente. Expliquei tudo de novo o que estava acontecendo. A exemplo dos atendentes anteriores, este usou de todos os tipos de alegações infundadas para tentar me convencer que não existia problema, insistindo na questão de que não poderiam fazer nada pra ajudar pois eu estava usando Windows 7, e o computador tinha sido enviado com o Vista. Pedi pra falar com o superior dele, mas ele disse que isso seria impossível. Já de saco (muito) cheio, disse a ele então que eu estava, naquele momento, rodando o Vista, e que se eles não quisessem trocar o leitor, que resolvessem o problema de outra forma. Depois disso, foram muitas musiquinhas, e mais instruções absurdas, para editar chaves do registro do windows que nem existiam, etc. até que finalmente ele se rendeu, e disse que solicitaria a troca do leitor! Abriu então o chamado e, antes de confirmar o mesmo, a ligação caiu, de novo!

Nova ligação, mais musiquinha, outro atendente, mas finalmente consegui a confirmação de que a troca já estava solicitada, e que deveria aguardar um novo contato do prestador de serviço (terceirizado) que viria até aqui fazer a troca da unidade. Detalhe: eles não tinham o aparelho em estoque, disseram que teriam que importar dos EUA, e que por isso, iria demorar.

Somando todo o tempo que fiquei no telefone, desde a primeira ligação, foram cerca de 4 horas! Em suma, perdi uma tarde inteira de trabalho, falando com pessoas incompetentes, tendo que ouvir muitos absurdos, e passando muita raiva!

O pior é pagar um bom dinheiro por uma garantia extra, pra descobrir que quando você precisa dela, tem que enfrentar essa maratona, e ainda correr o risco de não ter o problema resolvido!

Demorou 40 dias pra virem trocar o aparelho! Mas foi só trocar, e de cara todas as mídias problemáticas que não eram reconhecidas passaram a funcionar!

Fica registrado o meu protesto. Infelizmente, deve ter muita gente leiga, que cai na conversa dos atendentes, acreditando nos absurdos que eles falam. É mais um clássico exemplo, tão comum neste país, onde o pós-venda é um lixo, e nem mesmo o suporte *pago* lhe garante um atendimento correto.

Uma vergonha! Vou torcer para que nunca mais precise do suporte, mas pode ter certeza que, se um dia precisar, eles vão ter que engolir, novamente!

Só pra ficar claro, não estou questionando a qualidade dos equipamentos. Acredito que a Dell seja uma das melhores marcas atualmente, mas em termos de suporte, aí é outra história…

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A primeira experiência…

Há duas semanas atrás, tive minha primeira experiência de ter que pagar pedágio andando de moto. E a “estréia” foi na Rodovia Dom Pedro I, no percurso Piracicaba <-> Joanópolis. São dois pedágios, um de R$ 2,30 e outro de R$ 2,80.

O absurdo vai além do fato de ter que pagar, e inclui a total falta de estrutura nas praças de pedágios. Não existem cabines especiais para motos, ou seja, ficamos em filas, entre carros e caminhões. O indíviduo que autorizou a cobrança de pedágios para motos com certeza nunca dirigiu uma, muito menos na chuva. O dinheiro simplesmente “derrete” quando tirado do bolso encharcado. E ainda tive que aguentar a cara da cobradora, olhando pra ver se os R$ 5 “derretendo” eram “verdadeiros”!

Indignado, tratei de mandar minhas considerações para a ouvidoria da ARTESP. Segue a resposta, uma montagem do tipo “copy/paste” descarada e muito mal feita:

A ARTESP – Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo é responsável pela fiscalização dos serviços prestados pelas concessionárias de rodovias e pelas empresas de transporte intermunicipal de passageiros. Os esclarecimentos a respeito desses serviços são deveres desta agência e um direito dos usuários.

Portanto, em resposta à solicitação, feita para esta Ouvidoria, a ARTESP esclarece que desde o ano de 1977 as motocicletas não pagam tarifa nas praças de pedágios das rodovias estaduais do Estado de São Paulo.

A partir do Decreto no 9.812 de 1977 do Governador Paulo Egydio Martins, proibiu-se a cobrança de pedágio nas rodovias de São Paulo, entretanto, esta fase correspondia a um outro período de circulação.

Segundo a ARTESP – Agência Reguladora dos Transportes do Estado de São Paulo, a participação de motocicletas na frota de veículos do Estado pulou de 9,4% em 1998 para 16,4%
no ano passado, e ressalta-se a questão de segurança viária.

A partir deste segundo lote de concessões rodoviárias, incluíram-se no modelo de cobrança as motocicletas, primeiramente as tarifas são auferidas nas rodovias dos segundo lote de concessão – Rodovias Raposo Tavares, Marechal Rondon, Ayrton Senna, Carvalho Pinto e D. Pedro I.

As motocicletas representam menos de 1% da receita de pedágio, entretanto este agente participa no Sistema ViaRondon de 17,5% dos acidentes em geral, e cerca de 41% dos acidentes com feridos ocorridos no sistema, ou seja, um aumento nos custos nas rodovias devido ao crescimento da frota de motocicletas.

O IPVA como o próprio nome diz é o imposto sobre a propriedade do veículo. Sua receita destina-se 50% (cinqüenta por cento) para o município onde o veículo é emplacado, e 50% (cinqüenta por cento) para o Estado.

A receita do Estado é destinada a Secretaria da Fazenda que utiliza esse recurso para melhorar as áreas de Educação, Saúde e Segurança.

A Ouvidoria agradece o contato. Com a participação da sociedade a ARTESP terá, cada vez mais, a oportunidade de exercer o papel fiscalizador para melhorar os serviços prestados aos usuários.

Para conhecer mais sobre a ARTESP acesse www.artesp.sp.gov.br

Vou traduzir para os que não tiveram paciência de ler:

Primeiro, disseram que existe um decreto que proíbe a cobrança dos pedágios nas Rodovias Estaduais em SP. Depois, no melhor estilo BRASILLLL, resolveram começar a cobrar, afinal, decreto só serve pra alguma coisa nesse país, se não contrariar os interesses dos “grandes”. A alegação é que tem muito mais motos nas estradas do que quando o decreto foi feito (ahhhh sim, só aumentaram as motos, carros não…), e que as concessionárias, coitadinhas, que já ganham tão pouco, estão tendo muitas despesas para atender os motociclistas acidentados (tarefa que faz parte das obrigações delas, e que já estavam previstas em contrato).

Ah, também alegam que o dinheiro recebido das motos representa “só” 1% do volume total arrecadado. Que miséria hein? Se é assim, não precisa nem cobrar! Afinal, pedágio serve pra conservação das rodovias.

Em suma, mais uma que engolimos… e aguardem, pois vem mais por aí.

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Google Image Swirl

O Google acaba de lançar um sistema interessante de busca de imagens. A diferença entre ele e a atual busca de imagens disponível na página padrão do google é que o Google Swirl categoriza e agrupa imagens semelhantes, além de utilizar um sistema de navegação pelas imagens bem interessante.

Teste você mesmo através do link acima, colocando algum termo interessante para pesquisa, como por exemplo, Eddie Iron Maiden 😉

PS: Está marcado para amanhã o lançamento do Chrome OS… vamos ver no que dá.

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