Exemplo de respeito ao consumidor

Recentemente tive a comprovação que o Brasil está ainda na era “paleolítica” em se tratando de direitos dos consumidores, especialmente no que se refere ao tratamento dado pelas empresas à seus consumidores por aqui. Exemplo real:

Há algumas semanas atrás comprei on-line dois picture discs na Amazon.ca. Essa foi a primeira vez que comprei na Amazon Canadense. Ao fechar o pedido, escolhi o frete “standard” (mais barato, muito mais lento, mas que te dá chances de não ser tributado ao chegar no Brasil).

Ao voltar no site após alguns dias para conferir o status do meu pedido (inicialmente com prazo de entrega estimado em 2 meses), constatei que o mesmo seria entregue em 3 dias, pois estava sendo enviado via DHL!

Em um pais de primeiro mundo, eu teria ficado imensamente feliz, afinal, paguei uma miséria pelo frete, e iria receber o produto em apenas 3 dias! No entanto, como estamos no país do esfolamento, receber um produto internacional via courier aqui significa:

  • Ser tributado em 60%, inclusive sobre o valor do frete (imposto de importação)
  • Custo extra referente a taxa de armazenamento da Infraero (?!)
  • ICMS em cima do serviço prestado pela DHL
  • Taxa de desembaraço cobrada pela DHL

Enfim, fazendo todas as contas, o valor que eu teria que pagar para a DHL ficaria maior que o valor dos produtos que eu comprei (Brassssillllll!!).

Entrei no chat da Amazon.ca e expliquei o ocorrido para a atendente, salientando que o sistema deles não havia respeitado minha escolha de frete e que por isso eu teria um prejuízo muito grande, e que isso nunca tinha acontecido antes nas minhas compras na Amazon (USA). De início, o atendente deve ter pensado: “Pô, o cara vai receber o produto em 3 dias e está reclamando?!”. Mas logo entendeu meu drama após saber como remessas via courier são tratadas/taxadas aqui no país.

Pra resumir: A Amazon.ca fez o reembolso do valor integral que tive que pagar para a DHL (incluindo todos os impostos, taxas, etc) ANTES MESMO DA MERCADORIA SER ENTREGUE, sem discutir, reclamar ou criar qualquer tipo de “caso”. Eu mesmo converti para dólar canadense o valor que a DHL me informou pelo telefone, e a atendente de pronto já fez o reembolso! Isso sim é exemplo de respeito ao consumidor!

Quem sabe um dia teremos o mesmo tratamento dado pelas empresas locais… sonhar (por enquanto) não paga!

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Indo pros USA e pensando em comprar uma câmera?

Se você está viajando pros USA e pretende entrar no mundo das câmeras DSLR, recomendo a Nikon D3200. Estou gostando muito da câmera! Na internet tem dezenas de reviews da mesma pra você analisar Inúmeras publicações especializadas também publicaram reviews, sendo que diversas delas podem ser encontradas em formato digital (PDF). Na Amazon, a D3200 está custando menos de USD 600:

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Curiosidades EUA x Brasil

Sempre ouvimos falar das diferenças culturais, organizacionais, etc. dos Estados Unidos em relação ao Brasil. Mesmo no mundo globalizado, poder estar lá e comprovar pessoalmente pode trazer ainda algumas surpresas e curiosidades. Vou listar algumas, depois de ter visitado Orlando:

  • Comida: Todo mundo fala que a comida nos EUA é ruim. Bom, é verdade! Tudo com muita gordura, açucar, pimenta, regado a mega-copos de coca-cola! Depois de passar um tempo lá, você verá que comemos muito bem no Brasil!
  • Água: Curiosamente, todas as garrafas de água que comprei eram de água destilada (a última vez que tinha visto uma era no tempo das velhas baterias de carro, hehehe), adicionadas de alguns minerais. Pelo jeito, diferente do que acontece no Brasil, onde temos (por enquanto) excelentes águas minerais engarrafadas diretamente após sair do solo, lá eles não devem ter essa dádiva, ou então preferem “fabricar” a água pra ter certeza que está livre de impurezas.
  • Obesidade: Você já deve ter visto zilhões de vezes no Fantástico, etc. que a população Americana está cada vez mais gorda. Infelizmente, é a pura verdade! O número de “mega-gordos” que andam por todos os lugares em carrinhos/cadeiras motorizadas (scooters) me surpreendeu! Mas pude observar que muitos deles pareciam abusar desses carrinhos por pura “preguiça” (e não por uma condição de saúde), pois quando precisavam, simplesmente ficavam em pé e saíam andando.
  • Carrões: Nas ruas, a maioria dos carros são “carrões”, do tipo Camaro, SUV’s, etc. Muitos deles japoneses, e algumas marcas que nunca ouvi falar. Previsível, visto que lá os carros custam 1/3 do preço que pagamos aqui (ou até menos).
  • Organização: Pelo menos nos lugares que visitei, tudo era muito organizado e limpo. Obviamente, deve haver as exceções, mas não as conheci 🙂
  • Preços: Roupas, calçados, eletrônicos, óculos, etc…. tudo muito mais barato do que aqui. Chega a ser revoltante, afinal, ganhamos menos e pagamos mais, as vezes por coisas de qualidade inferior.
  • Best-Buy: Apesar de ser um paraíso de eletrônicos, o atendimento dos vendedores é péssimo. Já tinha lido isso em outros sites, e pude comprovar pessoalmente.
  • Passarinhos: Curiosamente, no hotel que fiquei (bastante arborizado), era praticamente impossível encontrar passarinhos nas árvores. A coisa chega ao ponto de colocarem auto-falantes escondidos nas arvores, reproduzindo o canto de passarinhos!!! Meio deprimente isso…
  • Cartão de crédito: Usei o cartão (VTM) pra quase tudo, NUNCA tive que digitar a senha! Em alguns casos, você tem que assinar o recibo em uma tela LCD, mas nada de senha! Enfim, perdeu o cartão, dançou!
  • Aeroportos: Dá até vergonha chegar no Brasil e encontrar um Cumbica pela frente! A infraestrutura dos aeroportos, não só nos EUA, como na Europa, dão de 10 a zero nos nossos. Essa copa vai ser uma vergonha!
  • Asfalto: Por onde andei, encontrei avenidas e rodovias de duas até 7 faixas de rolagem e asfalto impecável. No entanto, o maior limite de velocidade era 65 mph (cerca de 118Km/h), ou seja, quer correr, vá pra Alemanha!
  • Em diversos lugares (especialmente nos parques), existem máquinas de prensar moedas, estampando algum tema nelas. Você coloca “x” moedas, parte delas fica na máquina, e uma delas é prensada ao girar uma alavanca, “imprimindo” o tema escolhido. Acho que o governo não deve gostar muito dessa idéia, heheh.
  • Diferente daqui, lá as latinhas de alumínio de cerveja tem formato de garrafinhas.

Veja também meu post sobre Visa Travel Money, Parques, e Compras em Orlando.

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Precisão dos medidores de glicose

Quem é diabético sabe da necessidade de medir o nível de glicose várias vezes ao dia, a fim de detectar hipoglicemias ou hiperglicemias. No passado, os medidores de glicose eram caros, existindo poucas opções.

Hoje em dia temos uma infinidade de opções, e apesar do preço dos aparelhos terem caído, infelizmente as tiras reagentes ainda custam caro (ganância dos fabricantes?).

O que pouca gente sabe é que os medidores não são tão precisos quanto os exames feitos em laboratórios, por razões que não pretendo explorar nesse post. Uma leitura imprecisa pode fazer com que o diabético corrija a glicemia de forma incorreta, ou tomando muita insulina, ou ingerindo mais glicose do que o necessário. Sendo assim, quanto mais preciso o aparelho, melhor!

Note que todos os aparelhos disponíveis oficialmente no mercado brasileiro atendem a legislação em relação a precisão, que geralmente deve ter o erro menor que 20% (em relação ao exame de laboratório), variando dependendo da faixa glicêmica.

Como precisão nunca é demais, acredito ser importante saber, entre as opções disponíveis, qual seria a mais precisa. Sendo assim, comecei a procurar informações e comparativos, e encontrei um na edição de Novembro de 2011 da revista Consumers Reports. Por ser uma publicação americana, é praticamente desconhecida no Brasil. Abaixo segue a cópia do resultado dos testes feitos por eles (espero que eles não se importem, visto que a revista não é vendida aqui). PS: Os testes feitos não têm valor científico, mas como foram práticos, devem representar o uso em situações reais.

Diversos dos aparelhos testados podem ser comprados no Brasil. Para os que não são vendidos no mercado nacional, ainda há opção de comprar on-line e mandar vir pelo correio.

Antes de fazer a troca do seu medidor de glicose, converse com seu médico, que tem o conhecimento necessário para avaliar melhor as opções oferecidas.

Espero que os fabricantes continuem trabalhando de forma a melhorar a precisão dos medidores, para quem um dia possamos ter resultados tão precisos quanto os de exames de laboratório.

Dica: Sempre que a leitura realizada não estiver compatível com o que você está sentindo, repita a medição, se possível usando um aparelho de outra marca, para comparar os resultados e “tirar a prova”.

Atualização 19-Ago-2017: Novos dados sobre a acuracidade dos medidores atualmente no mercado americano podem ser vistos aqui.

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Dicas para compras em Orlando

Não sou um cara consumista, muito menos ligo para marcas (pra mim, roupa quanto mais velha e confortável, melhor!). Mas mesmo quando você vai para Orlando com a intenção principal de conhecer os parques, é impossível não comprar roupas, relógios, óculos de sol e eletrônicos!

Antes mesmo de sair do Brasil,  já havia comprado um monte de coisas na Amazon. Essa é a primeira dica: compre tudo que puder on-line e mande entregar no hotel. Com isso, você não perde tempo garimpando nas lojas, e pode pesquisar tranquilamente para achar o melhor preço. É claro que tem coisas que é melhor comprar em loja física, como por exemplo roupas, pois você acaba tendo que experimentar e ver se ficou bom. Outra coisa: comprando em qualquer loja em Orlando, você pagará 6.50% de imposto (em cima dos preços anunciados). Comprando on-line geralmente você não paga esse imposto, a não ser que a loja tenha endereço na Flórida.

Definitivamente recomendo a Amazon para compras on-line: Imensa variedade de produtos, ótimos preços, a maioria com possibilidade de frete grátis. Caso siga meu conselho, recomendo também assinar o Amazon Prime, basicamente para ter o benefício de entrega em 2 dias grátis para uma imensidão de produtos (atente para o logotipo Prime quando pesquisar um produto). O serviço é pago (USD 79/ano), mas você pode assinar por 1 mês gratuitamente. Na hora que assina tem que fornecer um cartão de crédito que será debitado somente se passar os 30 dias e você optar pela renovação. Logo depois de assinar, você já pode marcar a opção que não vai querer renovar, pra não correr o risco de ser cobrado. Com o Prime, acabei comprando ainda mais coisas quando já estava em Orlando, e tudo chegou 2 dias após a compra. O hotel que fiquei (Disney Pop Century) não cobra pela recepção das mercadorias, e inclusive recebeu diversos pacotes antes mesmo de eu chegar, guardando e me entregando depois. Importante: para que os prazos de entrega da Amazon sejam respeitados, você deve escolher os produtos que estão marcados como “in stock“, “sold by Amazon ou fullfilled by Amazon“, caso contrário poderá haver atrasos.

Se o seu hotel não recebe compras,  você pode optar pelo serviço Shopping Express, que recebe as mercadores, armazena com segurança, e depois entrega no seu hotel no dia e hora que você marca. Note que o serviço é pago, e o preço é por volume.

No caso das compras em lojas, o lugar mais manjado é o Florida Mall, um shopping imenso onde tem de tudo. Outra boa opção são os Outlets (existem trocentos espalhados por todo lugar). Eu fui no Outlet Premium da International Drive. Note que os produtos dos Outlets geralmente tem menor variedade. O Florida Mall oferece muito mais variedade praticamente pelos mesmos preços dos Outlets. Outro lugar para visitar é a Ross – Dress for Less, produtos de ponta de estoque realmente muito baratos.

Cupons: No caso do Outlet Premium, você pode se cadastrar on-line no VIP Club e imprimir um cartão para pegar um livro de cupons de desconto na área de atendimento ao cliente. Você apresenta o livro no caixa de diversas lojas e obtém descontos que chegam a 20%. Note que é possível imprimir on-line os cupons para lojas específicas. Acabei descobrindo, sem querer, que os cupons exclusivos geralmente dão um desconto maior dos que os do livro de cupons que você pega lá.

Imprima também o Orlando Magic Card. Apresentando-o no Florida Mall ou no Millenia Mall (além de outros lugares) você também ganha um livro de descontos. Sobre o Millenia, é um shopping de luxo (tipo o Morumbi de São Paulo), mas limitado em termos de variedades de produtos. Por exemplo, não existem lojas de brinquedos lá, basicamente só tem lojas de grife.

Os preços de roupas, tênis, câmeras, eletrônicos, etc. são muito mais baratos do que no Brasil. Eu já sabia disso, mas presenciar ao vivo me deixou ainda mais revoltado com nosso país, afinal, ganhamos menos do que os gringos, e temos que pagar muito mais pelas mesmas coisas (as vezes até por produtos inferiores).

Particularmente, achei que não está compensando comprar smartphones e tablets. Na média, desbloqueados, acabam saindo cerca de R$ 200 a menos do que aqui, mas há toda a questão de garantia, etc. Esses produtos lá só são baratos se você comprar atrelado a um plano de 2 anos das operadoras locais.

Pra quem não fala inglês, não se preocupe! A maioria das lojas tem pessoas falando português ou portunhol.

Para todas as minhas compras, usei o Visa Travel Money Platinum que adquiri pelo Banco Rendimento. Foi aceito sem problemas em todos os lugares. A vantagem de usar o VTM ao invés do cartão de crédito internacional é que você não paga os 6.38%¨de IOF que o governo brasileiro cobra no caso desse último.

É isso aí! Boas compras!

Veja também meu post sobre Visa Travel Money e dicas para os parques.

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