Um dos recursos mais interessantes do Firefox é possibilitar a instalção de plugins, aumentando quase que infinitamente a funcionalidade do browser.
Recentemente, descobri um plugin fantástico para visualização de imagens no Firefox. Ele funciona nos melhores sites relacionados à imagens, inclusive nas páginas de pesquisa do Google, Yahoo, etc.
Quando você está em algum desses sites/páginas, toda vez que passa o cursor do mouse em cima de uma imagem, um ícone do tipo “play” é mostrado. Clicando nele, o plugin monta um “muro” em 3D, com todas as imagens retornadas, como se fossem “quadros” nesse muro. Com o mouse ou teclado, você “passeia” pelo muro, visualizando as imagens, com possibilidade inclusive de dar zoom nas que interessar. O efeito visual é fantástico! O plugin pode ser encontrado neste link.
Hoje o Delphi completa 13 anos de vida! Gostaria de estar mais feliz ao dar essa notícia, visto que eu realmente adoro…”ele”. O problema já começa por aí… é difícil classificar o que é o Delphi hoje em dia. Antigamente, Delphi era referenciado como sendo uma linguagem de programação. Ok, alguns podem dizer que a linguagem do Delphi sempre teve nome (object pascal, delphi language, etc) mas para a grande maioria dos usuários, Delphi e Pascal eram sinônimos.
Quando foi lançado, ele revolucionou a forma de se programar para Windows! Antes, era necessário muito “braço” e paciência para criar aplicações gráficas para Windows. O Delphi acabou com isso, trazendo uma IDE inovadora, e componentes visuais que facilitavam e agilizavam muito o design das interfaces e a programação em si, além de uma tecnologia (BDE) que facilitava muito o acesso a bancos de dados. Isso, aliado ao uso da linguagem Pascal, fez do Delphi um produto revolucionário e adorado por muitos, incluindo esse que vos escreve.
Agora veja, hoje temos Delphi para PHP, Delphi “compilando” C#, etc. Ou seja, o nome Delphi hoje em está mais associado à IDE do que à linguagem em si. Podemos chamar isso de evolução? Hummm… não tenho certeza. A meu ver, tentou-se aproveitar a força do nome “Delphi” em produtos que deveriam ter outro nome.
De qualquer forma, esse não é o maior dos problemas. Infelizmente, depois da versão 7, o Delphi ficou “largado”, sentindo-se desprezado pela sua própria “mãe”. O resultado foi o lançamento de versões que nem de longe tinham a qualidade e a inovação que sempre foi tão característica do produto 🙁 Com isso, muitas pessoas se decepcionaram com o Delphi 8 e o Delphi 2005. Alguns inclusive migraram para outras linguagens/IDEs, especialmente o C#/Visual Studio.
Demorou, mas felizmente começamos a ver melhoras significativas a partir do lançamento do Delphi 2006/TurboDelphi. No entanto, muito estrago já havia sido feito (vide, por exemplo, o help que acompanha o produto, que sempre foi um grande ponto forte, e que hoje é um dos maiores motivos de reclamação). Mas, ao menos, a IDE voltou a ser estável.
Depois, veio o Delphi 2007. Além da estabilidade da IDE, a velocidade de carregamento continuou a ser melhorada, e o suporte oficial ao Windows Vista foi introduzido. O Help também começou a ser “ressucitado”. Um fato importante é que foi lançada uma versão somente para Win32, mostrando que este mercado ainda exige demanda (e continuará exigindo por um bom tempo). Em seguida, veio o BDS 2007 (entenda como Delphi Win32 + Delphi .Net). Infelizmente, nem tudo é alegria. A mudança do instalador oficial do produto trouxe outros problemas, como instalação demorada, necessidade de manter o cache da instalação no HD para aplicar as atualizações (desperdiçando alguns Gigas de espaço), etc.
De qualquer forma, torço para que as coisas melhorem e que o Delphi tenha uma longa vida, e volte a ser a “menina dos olhos” que foi no passado! Parabéns Delphi!
Nota 1: Atualmente existe uma pesquisa on-line feita pela Borland/CodeGear para saber o que os usuários desejam para as próximas versões do Delphi. Não deixe de participar!
Nota 2: Veja mais informações, fotos e história nesta página.
Aparelhos GPS tem se tornado mais comuns a cada dia. Desde que comprei meu ETEN X500+, fiquei fã dessa tecnologia! Um dos usos mais interessantes para o GPS é sem dúvida a navegação. Através de um software navegador, você pode (pelo menos em teoria) se aventurar pela cidade de São Paulo, sem ter medo de ficar perdido.
Pra quem nunca viu o “bichinho” em ação, veja o vídeo no final deste post, mostrando a nova versão do iGo (ainda em testes), que entre outras novidades, mostra edificações em 3D durante o trajeto.
O problema é que o Brasil está bastante atrasado no que diz respeito ao mapeamento do seu território 🙁 Enquanto países da Europa e o próprio EUA tem um mapeamento quase perfeito de todas as cidades, no Brasil, os mapas disponíveis ainda se limitam às principais cidades. Pior ainda, em muitas delas, o mapa está “deslocado” em relação a posição real, fazendo com que o navegador lhe dê instruções erradas sobre onde virar, pois ele “pensa” que você está em um lugar, quando na verdade está a 100 ou 200m de lá.
Outra função que vem sendo disponibilizada nos navegadores mais recentes, é a de avisar quando o carro se aproxima de um ponto onde há um radar fixo, motrando inclusive uma indicação de qual é a velocidade máxima naquele local. Mais uma vez, os arquivos atualmente disponíveis com a posição dos radares no Brasil são bastante limitados e deficitários. Além disso, uma nova lei pretende proibir o uso desse recurso aqui no Brasil (ridículo, nem preciso falar que vai ser mais uma lei que não vai funcionar na prática).
Até hoje, pude testar na prática, dois programas: Destinator e iGo. O maior problema com o Destinator é que aparentemente ele fica bastante lento em PocketPCs com tela VGA, o que pode prejudicar a navegação (esta reclamação é comum nos foruns da internet que tratam sobre o assunto). O Destinator ficou muito popular no Brasil, pois era o que oferecia o mapa mais completo e com maior cobertura. Já o iGo é muito rápido e bastante configurável (tem opções até demais). Pelo que pude ver, o mapa mais recente do Brasil para o iGo é tão bom (ou até melhor) que o mapa usado pelo Destinator.
Sem dúvida, se fosse pra escolher entre os dois, hoje eu ficaria com o iGo. No entanto, vale a pena lembrar que existem outros softwares que parecem ser interessantes, mas que sofrem com o problema da falta de bons mapas para o Brasil. Entre eles: TomTom, Route66 e Navegon.
Com o aquecimento do mercado de navegadores no Brasil, a tendência é que a qualidade dos mapas aumente rapidamente. Mapear cidades não é um trabalho fácil. Vale mencionar o projeto Brasileiro Tracksource, que oferece ferramentas e mapas gratuitamente, para que qualquer um possa ajudar a criar novos mapas, ou aprimorar os que já existem.
Neste artigo do site PPCMag tem uma comparação superficial de vários softwares navegadores. O iGo, que mencionei anteriormente, pode ser visto no review com o nome “On Course Navigator”. Sim! Pra aumentar ainda mais a confusão, não é raro um mesmo software navegador ser vendido com diferentes nomes, dependendo da empresa que está distribuindo.
As principais empresas de mapeamento são a NavTeq e a TeleAtlas. A primeira foi recentemente adquirida pela Nokia. A segunda, já está na mira da TomTom. Interessante que, apesar de encontrarmos mapas para o Brasil de ambas as empresas, em seus sites oficiais, não encontramos qualquer menção à eles. Provavelmente pelo fato do mapeamento estar incompleto, ou talvez por algum acordo de exclusividade com parceiros Brasileiros, como por exemplo a Quatro Rodas.
Acaba de ser lançado o beta 3 do navegador Firefox 3. Quer saber o que mudou? Veja aqui!
Particularmente, sou fã do Firefox, e não consigo entender quem prefere usar o Internet Explorer ainda. Infelizmente, ainda existem alguns sites que usam recursos específicos do IE. Felizmente, isso vem diminuindo cada vez mais, e se você costuma acessar um desses sites, sugiro enviar um email ao webmaster pedindo compatibilidade com o Firefox.
PS: Somente hoje descobri que faltava o arquivo com a stylesheet específica para o IE no meu blog! Isso fazia com que o blog abrisse sem qualquer formatação ou imagem no Internet Explorer 🙂
Por essa ninguém esperava! No meio dessa onda (meio furada) de “um laptop por criança” ou laptops de US$ 100, etc, um recente estudo mostrou que crianças de classes sociais mais baixas, que sempre usam o computador para realizar tarefas/trabalhos escolares, tem desempenho PIOR na escola do que aquelas que não usam (ou usam pouco) o computador!!! Veja mais informações sobre o estudo.
Creio eu, a julgar pela natureza humana (que muitas vezes não tem nada de ética), e num país onde crianças já andam armadas pelas favelas, quando todos tiverem acesso à um laptop, podemos esperar um belo aumento no uso indevido da informática, como aumento de spams, ataques DOS, etc. Não estou dizendo que sou contra a inclusão digital, apenas digo que não basta dar um computador na mão de uma criança e esperar que isso resolva todos os problemas. Melhor seria se antes, resolvessem os problemas essenciais, como falta de moradia, comida, saneamento básico, etc.