Precisamos de mais um browser?
Ontem foi anunciado o lançamento (beta) do Chrome, um browser internet desenvolvido pelo Google. Baseado no webkit (tecnologia usada no browser Safari, da Apple), o browser possui uma engine de Javascript própria, que segundo o Google, é mais rápida do que qualquer outra engine disponível hoje. Além disso, cada “aba” de navegação tem seu próprio processo, portanto, se alguma delas travar, as outras continuam operando normalmente.
Aparentemente, o foco do browser é rodar aplicações “javascript” de forma mais eficiente do que os browsers atuais. Com isso, as ferramentas do próprio Google, que utilizam extensamente essa tecnologia, passarão a rodar mais rapidamente (ex: GoogleGears, GMail, etc).
A questão aqui é: precisamos realmente de um novo browser no mercado? Se a maioria dos usuários estivessem preocupados com velocidade e tecnologia, o Internet Explorer não dominaria o mercado como tem feito nos últimos anos. O Firefox já é um browser tecnologicamente superior ao IE, e mais rápido também. No entanto, mesmo após todo o esforço da comunidade, seu marketshare ainda não chegou em 20%.
Agora, com o novo browser do Google, a tendência é que o bolo seja repartido ainda mais. Resta saber quem vai perder mais usuários: IE ou Firefox?
Pessoalmente, preferiria muito mais que o Google trabalhasse junto com a Mozilla para aprimorar o Firefox, ao invés de lançar mais um browser no mercado. Outro ponto é que o Google hoje é a principal fonte de recursos ($$$) da Mozilla. Como será que fica isso agora?