Encontrei um site com uma filmagem excelente do show do Iron Maiden no Parque Antártica no dia 2/Março. Confira o vídeo da Revelations abaixo. No site você encontra os outros vídeos. Por ser uma gravação não-oficial, a imagem e o audio estão acima da média!
Como fã incondicional do Maiden, e tendo perdido o Rock’in’Rio I em 1985, esta era talvez minha última chance de conferir os maiores clássicos da banda, gravados em sua melhor fase, entre os álbuns “The number of the beast” e “Seventh son of a seventh son“.
Fomos em quatro para São Paulo, deixando o carro estacionado no terminal Barra Funda e descendo a pé (junto com centenas de pessoas) para o Parque Antártica (cerca de 1km). Deixando o terminal, uma grata surpresa, ao ver a presença de informantes explicando ao pessoal como chegar no estádio, ou seja, tiveram a preocupação de colocar gente para guiar o pessoal que veio de todas as partes do país.
Chegamos ao estádio as 17h. Já não havia fila para entrar, e passamos por uma revista “cadelíssima” feita pelos PMs. Nesta hora, boa parte da arquibancada já estava cheia. Felizmente, conseguimos pegar um lugar onde pudemos avistar praticamente todo o palco. O tempo estava bom, com o sol forte, e o negócio era esperar as 19h até o show de abertura. O bom é que a arquibancada sempre agita alguma coisa pra passar o tempo, seja os gritos de Maiden-Maiden ou a famosa “Ola” indo e vindo de uma ponta até a outra, é sempre divertido ficar no meio de pessoas que estão ali pelo mesmo propósito.
O tempo passou rápido, e exatamente as 19h, a banda de abertura, liderada por Lauren Harris (filha do baixista do Maiden, Steve Harris), entrou em palco. Infelizmente, a menina até tentou, mas colocar uma banda de estilo “pop-rock” (a-lá Avril Lavigne), para abrir um show de Heavy Metal é cagada (lembra do Carlinhos Brown tomando latinha na cabeça há alguns anos atrás, quando colocaram ele pra tocar antes do Sepultura?!). O fato é que as músicas não empolgaram muito o pessoal (o que já era esperado), e só não voou latinha porque ela era filha “do homem”, então o pessoal respeitou. Mas ouvir a voz adolescente/estridente gritando “put your fucking hands in the air” era hilário, pra não dizer trágico!
Felizmente o show de abertura durou apenas 30min, e em meia hora teríamos o Maiden no palco! Aí é que a coisa ficou preta… o tempo, até então ensolarado, fechou, e faltando 10 minutos para o início do show, caiu uma bela de uma água sobre nossas cabeças! O toró durou cerca de 15 minutos, mas foi o suficiente pra deixar todo mundo ensopado! Mas, como dizem, “quem está na chuva é pra se molhar”, e não foi isso que tirou o ânimo do pessoal!
Cerca de 20h10, o Maiden entrou no palco, já de cara com um dos seus maiores clássicos: Aces High! O set list do show foi o mesmo que vem sendo apresentado durante essa turnê. Bruce falou bastante com o público entre as músicas. Percebia-se claramente que ele está muito feliz de ver o estádio lotado, e por mais clichê que seja fazer elogios ao país onde está se apresentado, ficou claro que o Brasil é muito especial para o Maiden. Os caras realmente gostam de tocar aqui. O maior público da banda continua sendo o do Rock’in’Rio I, entre 300 e 350 mil pessoas!
A qualidade do som estava muito boa, creio que a melhor de todos os shows que já assisti em estádios. Nas primeiras 4 músicas ainda tinha alguns deslizes… as vezes parecia que o microfone falhava. O palco molhado, por causa da chuva, também estorvou um pouco, mas nada que seja digno de nota.
A apresentação foi ótima, do começo ao fim! Antes do bis, Bruce anunciou que como muitos fãs não puderam assistir o show (os ingressos esgotaram em poucos dias), eles voltarão ao Brasil dentro de um ano, trazendo um show ainda maior, com efeitos pirotécnicos, explosões, etc. Pelo que andei ouvindo, o famoso sarcófago com o Eddie Múmia (utilizado na turnê do Live After Death) também estará de volta. Não preciso nem dizer que vou estar lá novamente, né?
É isso aí! As vezes a idade pesa, e desanimo pensando em toda a ralação para assistir um show ao vivo (viagem, sol, chuva, fome, etc). No entanto, quando você está na festa, esquece das ralações, e dá graças a Deus de ter ido!
Veja aqui fotos do show (algumas fui eu que tirei, outras peguei no G1 e no UOL).
Agora algumas críticas:
1. Estamos em 2008. Há muitos anos atrás o Pink Floyd já fazia shows com um super telão gigante no palco. Não entendo porque os produtores brasileiros continuam usando telas pequenas nos shows de estádio! Hoje em dia, até em casa dá pra ter essas telas. Espero que no próximo show eles coloquem telas maiores!
2. Putz, a cerveja tava R$ 5,00!!! Que abuso! Vi pouca gente bebendo, provavelmente por causa do preço mesmo. Será que eles não vêem que se vendessem a R$ 3, já teriam mais de 200% de lucro, e muito mais gente compraria. Ahh, a garrafinha de água tava sendo vendida a R$ 3,00!! Outro abuso!!
PS: Assita abaixo a reportagem que foi ao ar no Fantástico, que inclui imagens do show de São Paulo.
Abaixo está o primeiro vídeo disponibilizado pela Iron Maiden TV, onde mostra a banda embarcando no Eddie Force One para sua primeira apresentação desta turnê. O vídeo também tem uma entrevista com Bruce (vocalista), que é um dos pilotos, onde ele conta como surgiu a idéia de ter um avião (757-200) exclusivo para levar a banda, sua equipe e todo o equipamento, otimizando assim o tempo de deslocamento e permitindo que façam mais shows em diversos países ao redor do mundo.
O Eddie Force One chega hoje em São Paulo (hora prevista: 19h45) onde a banda vai desembarcar para o show de domingo, e segue em seguida para Viracopos (Campinas – horário previsto: 21:45) para desembarcar os equipamentos. Pra quem mora em alguma dessas cidades, está aí uma oportunidade única de ver o Eddie Force One “ao vivo”.
Está aí uma banda que pode ser realmente chamada “das antigas”! Tive o privilégio de assistir a um show do Deep Purple – ao vivo – há alguns anos atrás. Infelizmente, Ritchie Blackmore já não era mais o guitarrista da banda. Digo “infelizmente” porque foi uma formação clássica que provavelmente nunca mais vai se apresentar, e não desmerecendo Steve Morse (atual guitarrista). Aliás, muito pelo contrário! Steve é um dos poucos com talento e humildade suficiente pra substituir Blackmore.
Não sou desses “xiitas” que acham que uma banda deve se prender há uma formação, em troca do seu próprio “bem estar” e/ou evolução. Nunca foi segredo que Blackmore era um “mala” dentro da banda. De talento inegável, e fazendo parte de um seleto grupo de músicos que deixaram sua marca na história da música, seu talento era proporcional ao seu “malismo”. Duvida??? Assista o clip da Perfect Strangers (um dos maiores clássicos da banda) e olhe bem para a cara dele… veja se não é cara de quem tá pensando “Ai que saco isso aqui!”.
A verdade é que Blackmore e Ian Gillan nunca se deram bem. Não que o relacionamento de Ritchie com o resto da banda era melhor, mas com Gillan o “bicho pegava” mesmo! Depois das inúmeras mudanças de formação (classificadas geralmente como Match 1, 2, 3, etc.) , com gente saindo, entrando e voltando a toda hora (talvez tenha perdido só para o Black Sabbath), a coisa só foi melhorar com a saída definitiva de Blackmore (1993), que aparentemente numa atitude no mínimo “xiliquenta”, deixou a banda de sopetão, no meio de uma turnê, sendo substituído às pressas pelo não menos talentoso Joe Satriani, que permaneceu com o grupo até o término da turnê, saindo depois para cumprimir seus compromissos “solo”, ficando o posto definitivo com Steve Morse.
Algum tempo depois, foi a vez da saída de outra lenda viva do Rock: John Lord. Mas desta vez a coisa foi em paz. Na verdade, pouca gente aguenta o rítmo louco das turnês constantes, ainda mais quando já se tem uma certa idade (os caras estão com mais de sessenta!), e Sir Lord , já cansado, resolveu se aposentar. Em seu lugar entrou Don Airey (ex: Ozzy Osbourne, Rainbow, Whitesnake) e que inclusive, já tinha feito parte do próprio Purple, em uma das milhares de formações anteriores. Alias, foi ele quem criou o marcante teclado de “Mr. Crowley“, clássico de Ozzy Osbourne.
O fato é que dali para frente, a banda rejuvenesceu, e lançou inúmeros discos, com ótimas músicas (vide, por exemplo, a marcante “Sometimes I feel like screaming“). Muitos dizem que nenhum desses discos conseguiu bater os velhos clássicos, mas temos que lembrar que clássicos não são formados apenas pela música, e sim por todo o contesto de uma época. Tão importante quanto fazer boas músicas, é se sentir dentro de uma família.
Mas voltando ao presente, esse post é na verdade para lembrar que o Deep Purple está se apresentando novamente no Brasil. Os caras aparentemente gostaram muito daqui, pois têm vindo pra cá todos os anos, algumas vezes até mesmo com tempo para passar pelo “Programa do Jô“, e serem submetidos a perguntas idiotas do tipo “First time in Brazil?”. Este link contém alguns vídeos das apresentações dos últimos dias. Vale pelos vídeos… pelo texto, julgue você mesmo.
Faltam 9 dias para o show do Iron Maiden em São Paulo, e os reviews e notícias dos shows realizados nos outros países até agora, só servem para aumentar a ansiedade! Se já não bastasse o fato de estarem tocando os maiores clássicos da fase áurea da banda (Piece of Mind, Powerslave e Seventh Son), a empolgação e o entrosamento no palco parece estar melhor do que nunca (se é que isso é possível!), bem como a voz de Bruce.
Semana passada, comprei o DVD “Live After Death” (LAD). O meu primeiro vinil do Iron Maiden foi justamente o LAD. Considero, até hoje, o melhor registro ao vivo da banda, e provavelmente o melhor show ao vivo registrado em toda cena “metal”, sem falar da capa, uma obra de arte de Derek Riggs! Há muitos anos atrás, esse show também foi lançado em Laser Disc (desenterrei, hein?!). Recentemente, uma “editora” brasileira lançou uma versão “pirata” em DVD, que consistia basicamente no show do laser disc convertido para DVD (a banda tomou as devidas providências a fim de parar a distribuição do mesmo, mas o “estrago” já tinha sido feito). Mas a boa notícia foi dada há alguns meses atrás: atendendo aos incansáveis pedidos dos fans, a banda iria finalmente lançar a versão oficial do LAD em DVD, com áudio original (stereo) mixado pelo lendário Martin Birch e uma versão em Dolby 5.1, mixada por Kevin “Caveman” Shirley! Já não bastasse isso, o DVD é duplo, e o disco 2 contém 3h de informação, que inclui um documentário sobre a respectiva “fase” da banda e diversas raridades, entre elas o show do Rock in Rio I realizado em 1985 (a primeira vez que o Maiden se apresentou no país, para um público estimado entre 300.000 e 350.000 pessoas, ou seja, a população da minha cidade!).
A banda avisou que o vídeo do Rock’in’Rio não estava lá essas coisas. As fitas ficaram muito tempo guardadas (ou seria “largadas”?) e já estavam bastante danificadas (putz, será que a rede Globo não tinha uma versão em “mint condition” por lá não?). Fizeram o possível para recuperar a qualidade, mas ainda nota-se alguns defeitos – o mais perceptível é a imagem ficar indo pra cima e pra baixo (de soquinho). Mesmo assim, esse é um show histórico que todo mundo queria ter guardado, então só nos resta agradecer a banda por ter feito o possível para restaurá-lo e incluí-lo nos bonus (lembre-se que em 1985, somente alguns poucos afortunados ($$) tinham um vídeo cassete – ainda de 2 cabeças, portanto, os VHS que encontrávamos por aí tinham uma qualidade lamentável – cópia da cópia da cópia da…). Curiosidade: neste show, Bruce – que até hoje não pára quieto em cima do palco – bateu seu rosto numa das guitarras, e começou a sangrar acima do olho esquerdo, para a alegria do produtor, que achou o máximo ele cantando com todo aquele sangue escorrendo 😉
Em suma: o DVD é imperdível para qualquer um que se interesse pela banda! Só espero que “São Pedro” dê uma trégua e feche a torneira no dia 02, em Sampa. De qualquer forma, com chuva ou não, estarei lá pra conferir!
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Finalmente, a guerra entre os padrões Blu Ray x HD DVD (Sony x Toshiba) acabou, com vitória da Sony/Blu Ray. Acredito que para os Brasileiros, isso não traz conseqüência alguma, visto que nenhum dos padrões “pegou” por aqui ainda, devido ao alto preço dos players, e a escassez de títulos disponíveis no mercado nacional. No entanto, no mundo todo, vários “tecnofreaks” (pessoas viciadas em tecnologia que não resistem em pagar o quanto for para ter acesso às novidades assim que são lançadas) devem estar “soltando os cachorros”.
Infelizmente, não há muito o que fazer… seus players HD-DVD já podem ser considerados sucata, e não deve demorar muito para começarem a ganhar outras utilidades, como peso de papel, base para vasos, etc 🙂
Moral da história: segure as pontas e não gaste dinheiro com novidades super-faturadas. Além de poupar uma boa grana, deixar para compra depois pode evitar que você passe raiva à toa, e tenha que aposentar seu “brinquedo” antes da hora.
[Update] Veja aqui as 10 melhores coisas que você pode fazer com o seu HD-DVD player defunto.