Iron Maiden – The final frontier

Acaba de ser lançado “The Final Frontier”, novo album do Iron Maiden, minha banda “do coração”.

O Maiden nunca teve medo de mudar, e este novo álbum é a mais recente prova disso: muito mais progressivo, com músicas mais longas, por mais que alguns tentem encontrar similaridades das novas músicas com qualquer clássico antigo da banda, essa é uma tarefa quase que impossível, visto que resolveram experimentar em quase tudo, portanto, fazer comparações com o passado fica realmente difícil, salvo em alguns trechos de algumas músicas, que trazem similaridade melódica  com algumas músicas dos álbuns anteriores.

As diferenças começam já pela capa, que traz um “Eddie” que simplesmente não se parece em nada com o Eddie clássico, da época de Derek Riggs. Definitivamente, achei este “novo” Eddie de muito mau gosto. IMHO, estragaram a capa do album, e todo e qualquer outro material onde esse “alien” esteja presente.

Mas minha crítica negativa acaba aí. O album, em si, é ótimo! As melodias das músicas estão muito boas, as introduções “lentas/dedilhadas” que estavam cada vez mais presentes nos últimos lançamentos foram deixadas de lado, e Bruce Dickinson, pra variar, está cantando muito! Se não fosse pela voz, pelos timbres de guitarra e as linhas de baixo, que são puro Maiden, seria difícil identificar este como uma album da banda.

Me lembro até hoje, quando lançaram Seventh Son of a Seventh Son, achei meio estranho (houve uma época em que teclados no Metal era um sacrilégio, ehehe), no entanto, hoje considero um dos melhores albuns da banda. Acredito que Final Frontier, apesar de todas as experimentações e inovações, será aceito imediatamente pela maioria dos fãs, salvo aqueles que vivem do passado e esperam que a banda crie cópias de Piece of Mind, Powerslave, etc.

No Brasil, o álbum pode ser encontrado em duas versões: Mission Edition, com embalagem especial e conteúdo extra exlusivo, e a versão Standard. Uma pena que a versão em LP Picture Disc não será lançada no mercado nacional. Apesar de não ter mais toca-discos, eu gosto de comprar os pictures discs do Maiden, pois são extremamente bonitos!

Enfim, altamente recomendável!

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Eu sou Ozzy – Review

Acabo de ler “Eu sou Ozzy“, biografia de Ozzy Osbourne, lendário ex-talvez-atual-vocalista do Black Sabbath.

Mesmo quem não gosta de Heavy Metal, já deve ter ouvido falar de Ozzy. Talvez, devido ao mega-sucesso do “reality show” The Osbournes, ou pelas loucuras que ele já fez durante toda a vida, como arrancar a cabeça de morcegos e pombas, etc. O fato é que Ozzy já fumou, cheirou e tomou tudo que se possa imaginar. Talvez só perca para o Keith Richards, e é um milagre que hoje ainda esteja de pé, e até fazendo shows.

O livro é interessante e muitas vezes engraçado, visto que não é raro acontecer coisas hilárias quando se está lidando com quatro roqueiros doidões e chapados, sem dinheiro, e que, talvez sem querer, fundaram um estilo musical.

Apesar de ter uma carreira solo de muito sucesso, a maior parte do livro trata da época em que Ozzy estava no Black Sabbath, mostrando que o velhinho está longe de perder o vínculo com a banda que ajudou fundar.

Há tempos se falava que Ozzy devia escrever um livro de memórias. O grande problema, segundo ele mesmo, era que devido a todos os abusos de drogas, bebidas, etc, não conseguia lembrar de quase nada. Felizmente, parece que a memória de Ozzy não está tão ruim, e com a ajuda de um Ghost Writer, o livro acabou ficando bem legal de se ler.

Logo no início, Ozzy já deixa claro que os fatos foram relatados no livro da forma que ele se lembra deles, o que não garante que seja um relato fiel, afinal, ele vivia turbinado 🙂

Não vou entrar em detalhes, pra não perder a graça pra quem resolver ler o livro. Enfim, recomendo! E acredito não estar sozinho, pois o livro ficou na lista dos mais vendidos do New York Times por um bom tempo.

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Brasileiro aceita tudo, e ainda agradece!

Pois bem, já faz algum tempo que o Brasil se tornou passagem obrigatória para grandes bandas e artistas, em suas turnês internacionais. É como se fosse uma mina-de-ouro recém descoberta. É bem verdade que o Rock’in’Rio 1 deu início a tudo, pois os artistas viram que podiam vir para o Brasil sem precisar andar de cipó pelas ruas, nem fugir de macacos e outros animais selvagens.

Mas também é visível que, nos últimos anos, é cada vez maior o número das turnês internacionais que passam por aqui. Infelizmente, o brasileiro, ignorado durante muito tempo por muitos artistas, considera a vinda deles como se fosse um “favor” que está sendo feito. Os shows, feitos geralmente em estádios de futebol (quanto mais gente, mais dinheiro, e dane-se a qualidade do som), organizados por produtores gananciosos, e na maioria das vezes sem ter uma estrutura adequada, tem ingressos cada vez mais caros, e pasmem!, acabam se esgotando em algumas horas, ou dias! Enfim, parece que todo mundo está nadando na grana por aqui.

Agora, felizmente, nem todos no mundo são “trouxas”. A prova é o recente exemplo que aconteceu em Israel, quando o produtor do show do Metallica resolveu enfiar a faca nos preços dos ingressos, gerando a revolta de muitos headbangers, que organizaram um boicote, fazendo com que a banda interferisse e o produtor baixasse bastante o preço! Mas por aqui, que nada! Paga-se o quanto pedem, e ainda enfrentam felizes as filas pra entrar e para sair do local, bebidas com preços abusivos, e todos os outros fatores que deixariam qualquer outro povo revoltado, mas não os brasileiros, acostumados a ser maltratados em quase todo tipo de serviço que lhe é oferecido (especialmente os públicos)!

Por isso estamos onde estamos, com políticos e autoridades que deitam e rolam, enfiam impostos, taxas, cobranças, leis e tudo mais que quiserem goela abaixo do povo, e ninguém faz nada.

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Atenção, fãs do AC/DC cheios da grana…

Se você curte AC/DC, prepare-se para babar bastante, e se for louco fã suficiente, coloque a mão no bolso e gaste quase R$ 1.000 com o AC/DC BackTracks. O material é realmente caprichado, coisa pra colecionador nenhum botar defeito.

Apesar de gostar muito da banda, e ter quase todos os CDs deles, o “bom senso” não me permite gastar essa pequena fortuna…

O material, que inclui CDs, DVDs, vinil, etc.  vem em uma caixa no formato de um amplificador de guitarra (vide imagem ao lado), e o mais interessante é que o amplificador funciona! 🙂 O pacote está recheado de raridades, e pra quem coleciona, é imperdível! A banda realmente caprichou, e isso se nota até mesmo ao acessar o site, que vai abrir “em português” 😉

E aí, vai encarar?

PS: O AC/DC vai se apresentar no Brasil no dia 27/Novembro, no Morumbi, em SP. Pelas declarações feitas recentemente por Brian Johnson (vocalista), talvez essa seja a última chance de vermos a banda ao vivo.

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