Conferência Internacional (Praga 2014 – dia 1)

Hoje foi o primeiro dia da Conferência Internacional de Firebird em Praga (2014). Essa é a terceira vez que venho pra cá para palestrar, e possivelmente está sendo a edição com mais participantes das 6 últimas conferências internacionais! Mesmo assim, está longe de ter o público do FDD (cerca de 1/4 ou até menos).

Minha palestra foi sobre criação de logs para auditoria de dados. A sala estava cheia, e o feedback que tive foi bastante positivo 🙂 Essa palestra já foi apresentada na sétima edição do FDD, mas foi a primeira vez que apresentei ela aqui “fora”.

Assisti também a palestra do IBObjects. O produto é tão completo (e as vezes complexo), que mesmo sendo um usuário antigo do IBO, acabei aprendendo coisas novas 😉 Jim Starkey e Ann Harrison também palestraram hoje… Ann falou sobre páginas e registros orfãos, e Jim fez uma coletânea das suas invenções, inclusive as mais recentes. No momento, ele está criando um novo banco de dados, que possivelmente será lançado também no modelo open source (será?).

Dmitry Yemanov abriu a conferência com basicamente a mesma palestra que ele apresentou no FDD desse ano (apenas com algumas modificações). A palestra seguinte foi de Vlad Khorsun, que falou das novidades do Firebird 3 (que no meu caso não adicionou muita coisa, pois já estava ciente da maioria das coisas.

Tivemos também palestras sobre .NET e Java, que particularmente não me interessavam, então preferi ficar no “networking” com o pessoal fora das salas.

Amanhã terei outra palestra, dessa vez falando dos tipos numéricos do Firebird (que foi a minha palestra da 10 edição do FDD 😉 ).

A seguir algumas fotos… clique para ampliar…

 

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A história da WarmBoot BBS

O texto abaixo foi extraído da primeira edição do WarmNews, uma publicação eletrônica criada por mim em 1994, e distribuída em diversos BBS pela RBT, ainda na época em que era SysOp da WarmBoot BBS. O texto foi escrito pelo Luiz Paulo, Co-SysOp da BBS, e acredito que vai despertar muitas saudades e lembranças de quem teve o privilégio de viver aquela época 😉

Algumas das pessoas mencionadas nesse texto eu não tenho mais contato, portanto, estou mascarando parte do nome delas, por não ter autorização de menciona-los.

Com a rápida proliferação da Internet, as BBS fecharam suas portas há muitos anos, pois não havia mais sentido da sua existência. No entanto, ficaram marcadas na memória de todos aqueles que viveram aquela era de “inovação tecnológica” 😉

Carlos H. Cantu

História de um BBS (publicado originalmente em 1994)

Acho que é de grande curiosidade da maioria dos usuários saber como foi a história do seu BBS. Nas linhas abaixo, descrevemos a história do WARMBOOT BBS, desde seu planejamento até o que é hoje.

Se você é SysOp e acha que a história da criação do seu BBS é interessante, entre em contato conosco para que possamos publica-la nos próximos WarmNews !

Texto escrito por Dart Vader (WarmBoot Group).

Tudo começou em Setembro de 1992, quando um certo SysOp de Campinas cortou o acesso de 2 membros do ainda não existente WARMBOOT Group em seu BBS, alegando que não podia “dar nível” a ninguém (NE: nível se refere ao limite de acesso que um usuário tinha, indo desde ter direito a ficar poucos minutos conectado por dia e não poder fazer download, até poder máximo). Só que este esqueceu que GRANDE PARTE do que ele tinha de Multimídia na época tinha sido levado por eles. Passado um tempo, tivemos a ideia de montar o nosso próprio BBS.

Foi aí que nos reunimos com o intuito de criar o WARMBOOT BBS. O grupo era composto pelos seguintes membros e colaboradores:

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Ganhe desconto na inscrição para o FDD 2014!

Quer se inscrever no Firebird Developers Day com um desconto de R$ 10? Basta se logar na FireBase e responder com atenção nosso “Teste de conhecimento sobre Firebird“. Aqueles que acertarem 9 ou mais das 14 questões ganharão um código de cupom de desconto de R$ 10,00 que poderá ser usado nas inscrições até o dia 09/Julho!

No final do teste será exibida sua pontuação e o código do Cupom, caso tenha acertado 9 ou mais questões.

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Cliente TIM é lixo!

Sou cliente (pré-pago) da TIM há muitos anos. Não porque o serviço é bom (se fosse, eu não precisaria ter colocado um repetidor GSM dentro de casa pra poder usar o telefone), mas principalmente porque outras pessoas da minha família (e amigos) também usam TIM, e com isso nos falamos pagando menos.

Sabemos que no Brasil não existe uma operadora de celular que seja realmente boa.  O sinal geralmente é horrível e o 3G costuma ser pior que modem 56K. Trocar seis por meia-duzia não resolve nada, mas hoje a TIM passou dos limites!

Comprei um Galaxy S4 i9505, que usa um chip MicroSIM, sendo que meu chip atual é padrão SIM, ou seja, não cabe. Uma troca que deveria ser simples,  foi na verdade o começo do meu inferno!

Olhando para a parte do chip (aquela dourada) no cartão SIM, pelo tamanho da mesma, presumi que não adiantaria fazer a “gambiarra” de cortar o cartão pra deixar do tamanho do MicroSIM (o que posteriormente se confirmou). Sendo assim, entrei no site da TIM para localizar uma loja onde eu pudesse fazer a troca do cartão (mantendo o mesmo número de telefone). Aí já foi o primeiro desgosto: a página de localização das lojas estava fora do ar. Busquei no Google, e todos os números e endereços retornados mostravam telefones que estavam fora de operação.

Resolvi ligar no atendimento da TIM e pedir informações sobre a localização das lojas da TIM na cidade. Me passaram 3 endereços (sem telefone, pois segundo eles, o sistema não mostrava essa informação – podem rir!!). Fui até o primeiro endereço, que descobri ser um quiosque multi-operadora dentro do Walmart, e a atendente me informou que MicroSIM ela só tinha da Vivo (TIM mandando cliente pra concorrência?!). Me indicou tentar na rodoviária (?!). Lá encontrei uma lojinha que vendia cartões de diversas operadoras. O “senhorzinho” me disse que ele tinha MicroSIM da TIM, mas que para manter o número, só indo na loja da TIM mesmo.

Enfim, fui para o Shopping Piracicaba (como odeio ir naquele shopping), onde, por sinal, está a única loja da TIM ainda ativa na cidade (afinal, a cidade é pequena, né?! “Só” meio milhão de habitantes). O vendedor tentou me empurrar um plano pós-pago, dizendo que ele não tinha chip MicroSIM “branco” pra colocar o meu número, mas que se eu fizesse um plano pós, poderia manter o número. Falei que pós-pago não me interessava, pois eu quase não uso celular (pra falar). Perguntei como iria resolver o problema, e ele disse que não tinha como resolver, e que eu p0deria ir em outra loja TIM, em alguma cidade da região!!!! Olha o absurdo! Ter que andar dezenas de km até outra cidade, pra fazer uma mera troca de chip (isso se não viessem com a mesma estória). Argumentei, reclamei, etc., tudo sem efeito. Saí da loja inconformado, pois já tinha perdido a tarde nisso.

Ainda no shopping, liguei no *144 e expliquei para a atendente o que aconteceu. Ela aparentemente ficou “espantada” com aquilo que ouviu, e no fim das contas, pediu pra que eu voltasse na loja e deixasse que ela falasse com o vendedor, pois era obrigação deles fazer a troca sem obrigar a trocar de plano. Fiz isso, mas o vendedor que me atendeu da primeira vez estava ocupado, portanto, passei pra um outro. Com “cara de bosta”, ele me devolveu o celular e disse que iria fazer a troca. Perguntei “como?”, se o outro individuo disse que não tinha cartões disponíveis. Depois de tentar dar algumas desculpas esfarrapadas, acabou abrindo o jogo, e disse que eles recebem celulares novos com chips “em branco”, e seguram esses chips pra colocar nesses aparelhos, afinal, ganham muito mais na venda de um aparelho do que trocando um chip de quem já é cliente (o que é uma visão totalmente imediatista, pois numa dessa, perdem vários clientes para a concorrência).

Enfim, a troca foi feita (R$ 10).

Saí de lá com vontade de voar no pescoço de “alguém”, e inconformado por ser tratado como “lixo”. Vou pesquisar outras operadoras, na tentativa de achar uma “menos pior”, já que “boa” mesmo não existe. Se encontrar, adeus TIM!

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Blaze Bayley em Piracicaba

Blaze 2Não é segredo que Iron Maiden para mim é com Bruce Dickinson! A escolha do Blaze pra substituí-lo nunca me pareceu correta. Não pela postura, mas sim pelo tipo de voz.

De qualquer forma, ao saber que Blaze faria um show aqui na minha cidade (que geralmente não tem nada que preste), ainda meio que desconfiado, resolvi ir. Felizmente, foi uma decisão mais do que acertada! Continuo achando que Blaze não era a pessoa certa para o Iron, mas tenho que admitir que o show foi excelente, as músicas, tanto da era “Iron” como da fase “solo” foram executadas com bastante exatidão e com um entusiasmo de dar gosto, o que refletiu imediatamente no feedback do público, que cantava tudo e agitava tanto quanto Blaze e a banda que o acompanhava!

No fim, só tenho elogios para essa figura, que depois de sair do Iron, já passou por momentos bastante difíceis, com problemas familiares, financeiros, etc. mas que teve a coragem de continuar fazendo o que gosta! Poucas pessoas tem estrutura emocional e humildade para encarar tocar em bares, pubs e locais pequenos, depois de já ter tocado em shows com mais de 50.000 pessoas na platéia! Isso abala qualquer um, mas Blaze mostra que quando se faz o que gosta e não se tem “frescura”, você consegue passar por cima de tudo e curtir a vida! Sorte nossa, que podemos agora ter um contato muito mais próximo com ele! Isso é uma coisa muito difícil de acontecer quando se está em uma banda do tamanho do Maiden, onde a proximidade com o público, por razões óbvias, é muito menor do que quando se toca em locais menores.Blaze

Blaze se mostrou um cara super empolgado,  humilde, profissional e feliz por estar ali! Falou bastante com o público, tendo o cuidado de falar devagar para que ficasse mais fácil do pessoal entender, e muitas vezes arriscou palavras e frases em português (com um sotaque terrível, eheheh). Por tudo isso, ele mereceu meu respeito e admiração. Ganhou mais um fã! Torço para que ele consiga tudo que deseja, e continue nos brindando com ótimos shows!

Parabéns também para os músicos que estão acompanhando Blaze nessa turnê pelo Brasil!

Nota: Blaze comentou que esse show foi marcado de última hora. Parabéns ao Joe Collins por trazê-lo para Piracicaba. Só acho que precisava de um pouco mais de divulgação, visto que nem o site do bar noticiava o show.

Para mais fotos: Blaze Bayley em Piracicaba

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Experiência com suporte Microsoft

Apesar de ter adotado o notebook como “micro de trabalho/mesa”, não consigo me acostumar com o teclado pequeno e com o touchpad para uso cotidiano. Sendo assim, uso teclado, mouse e monitor externos para trabalhar.

Depois de uma boa experiência com o Microsoft Wireless Desktop 1000 (teclado + mouse sem fio da Microsoft), já com alguns anos de uso, o mouse começou a dar problema (desgaste mecânico), e fui atrás de uma substituição. Como estava satisfeito com o produto, optei por comprar o Microsoft Wireless 3000, um modelo mais avançado, da própria Microsoft. Diferente do modelo anterior, o teclado agora trazia um descanso/apoio para as mãos.

Após uns 8 meses de uso, a borracha desse apoio começou a “melar”, como se estivesse dissolvendo. Com isso, além de grudar no pulso (apoiado sobre ele), a borracha virou um atrator de poeira. Tentei limpa-la algumas vezes com um pano levemente umedecido, sem sucesso.

Fui deixando o tempo passar, na esperança que a coisa se resolvesse sozinha, mas é lógico que isso não aconteceu e, pelo contrário, foi piorando cada vez mais. Decidi então verificar a garantia do produto: 3 anos. Ótimo! Afinal, fazia pouco mais de um ano que o havia adquirido, ou seja, ainda estava na garantia.

Liguei no 0800 da Microsoft, expliquei o problema para o atendente, que respondeu que a garantia só cobria casos onde o teclado não estivesse funcionando. Expliquei novamente o desconforto da situação, e pedi então que ele me desse uma outra solução sobre como “desmelar” a borracha. Além de não oferecer qualquer informação sobre uma possível solução do problema (que não fosse a troca), me orientou a obter mais informações nos fóruns da comunidade Microsoft (!!!). Pedi então que ele me desse o protocolo daquela ligação, mas o mesmo respondeu que aquele tipo de chamada não gerava protocolo. Perguntei como eu provaria que eu tinha falado com ele, e que o código de defesa do consumidor exigia que qualquer chamada fosse registrada com um número de protocolo. Depois de alguma insistência e esperar por uns 10 minutos, o atendente ainda meio relutante, me passou um número de protocolo.

Inconformado com o atendimento recebido, chequei os referidos fóruns pra ver se alguém tinha passado por problema semelhante, mas não encontrei nada (lei de Murphy). Procurei então outras formas de contato. Postei na conta da MS no twitter e no facebook, e até hoje não obtive qualquer resposta desses meios. Finalmente, encontrei um link para suporte através de chat. Felizmente, a qualidade do atendimento foi outra! Expliquei a situação, me pediram pra encaminhar fotos da nota fiscal e do produto, onde estivesse nítido o número de série, coisa que fiz prontamente. Em alguns dias, recebi uma notificação por e-mail que minha solicitação seria atendida, e o produto seria trocado. Mais alguns dias, e recebi nova notificação dizendo que o produto tinha sido postado (dos USA?!). Finalmente, hoje recebi o produto novo (sem qualquer custo).

Por um lado, estou satisfeito pois a Microsoft honrou a garantia. Por outro lado, estou decepcionado pelo descaso dos contatos feitos pelo telefone, twitter e facebook. Se fosse alguém “menos chato”, provavelmente teria desistido e amargado o prejuízo, e essa é a principal diferença entre nós e o “primeiro mundo”: lá, eles exigem o que lhes é de direito, enquanto que a maioria dos brasileiros prefere não correr atrás e deixar pra lá. Não é a toa que os consumidores brasileiros ainda penam com a qualidade de atendimento.

Fica a dica!

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