Hoje o Delphi completa 13 anos de vida! Gostaria de estar mais feliz ao dar essa notícia, visto que eu realmente adoro…”ele”. O problema já começa por aí… é difícil classificar o que é o Delphi hoje em dia. Antigamente, Delphi era referenciado como sendo uma linguagem de programação. Ok, alguns podem dizer que a linguagem do Delphi sempre teve nome (object pascal, delphi language, etc) mas para a grande maioria dos usuários, Delphi e Pascal eram sinônimos.
Quando foi lançado, ele revolucionou a forma de se programar para Windows! Antes, era necessário muito “braço” e paciência para criar aplicações gráficas para Windows. O Delphi acabou com isso, trazendo uma IDE inovadora, e componentes visuais que facilitavam e agilizavam muito o design das interfaces e a programação em si, além de uma tecnologia (BDE) que facilitava muito o acesso a bancos de dados. Isso, aliado ao uso da linguagem Pascal, fez do Delphi um produto revolucionário e adorado por muitos, incluindo esse que vos escreve.
Agora veja, hoje temos Delphi para PHP, Delphi “compilando” C#, etc. Ou seja, o nome Delphi hoje em está mais associado à IDE do que à linguagem em si. Podemos chamar isso de evolução? Hummm… não tenho certeza. A meu ver, tentou-se aproveitar a força do nome “Delphi” em produtos que deveriam ter outro nome.
De qualquer forma, esse não é o maior dos problemas. Infelizmente, depois da versão 7, o Delphi ficou “largado”, sentindo-se desprezado pela sua própria “mãe”. O resultado foi o lançamento de versões que nem de longe tinham a qualidade e a inovação que sempre foi tão característica do produto 🙁 Com isso, muitas pessoas se decepcionaram com o Delphi 8 e o Delphi 2005. Alguns inclusive migraram para outras linguagens/IDEs, especialmente o C#/Visual Studio.
Demorou, mas felizmente começamos a ver melhoras significativas a partir do lançamento do Delphi 2006/TurboDelphi. No entanto, muito estrago já havia sido feito (vide, por exemplo, o help que acompanha o produto, que sempre foi um grande ponto forte, e que hoje é um dos maiores motivos de reclamação). Mas, ao menos, a IDE voltou a ser estável.
Depois, veio o Delphi 2007. Além da estabilidade da IDE, a velocidade de carregamento continuou a ser melhorada, e o suporte oficial ao Windows Vista foi introduzido. O Help também começou a ser “ressucitado”. Um fato importante é que foi lançada uma versão somente para Win32, mostrando que este mercado ainda exige demanda (e continuará exigindo por um bom tempo). Em seguida, veio o BDS 2007 (entenda como Delphi Win32 + Delphi .Net). Infelizmente, nem tudo é alegria. A mudança do instalador oficial do produto trouxe outros problemas, como instalação demorada, necessidade de manter o cache da instalação no HD para aplicar as atualizações (desperdiçando alguns Gigas de espaço), etc.
De qualquer forma, torço para que as coisas melhorem e que o Delphi tenha uma longa vida, e volte a ser a “menina dos olhos” que foi no passado! Parabéns Delphi!
Nota 1: Atualmente existe uma pesquisa on-line feita pela Borland/CodeGear para saber o que os usuários desejam para as próximas versões do Delphi. Não deixe de participar!
Nota 2: Veja mais informações, fotos e história nesta página.
Aparelhos GPS tem se tornado mais comuns a cada dia. Desde que comprei meu ETEN X500+, fiquei fã dessa tecnologia! Um dos usos mais interessantes para o GPS é sem dúvida a navegação. Através de um software navegador, você pode (pelo menos em teoria) se aventurar pela cidade de São Paulo, sem ter medo de ficar perdido.
Pra quem nunca viu o “bichinho” em ação, veja o vídeo no final deste post, mostrando a nova versão do iGo (ainda em testes), que entre outras novidades, mostra edificações em 3D durante o trajeto.
O problema é que o Brasil está bastante atrasado no que diz respeito ao mapeamento do seu território 🙁 Enquanto países da Europa e o próprio EUA tem um mapeamento quase perfeito de todas as cidades, no Brasil, os mapas disponíveis ainda se limitam às principais cidades. Pior ainda, em muitas delas, o mapa está “deslocado” em relação a posição real, fazendo com que o navegador lhe dê instruções erradas sobre onde virar, pois ele “pensa” que você está em um lugar, quando na verdade está a 100 ou 200m de lá.
Outra função que vem sendo disponibilizada nos navegadores mais recentes, é a de avisar quando o carro se aproxima de um ponto onde há um radar fixo, motrando inclusive uma indicação de qual é a velocidade máxima naquele local. Mais uma vez, os arquivos atualmente disponíveis com a posição dos radares no Brasil são bastante limitados e deficitários. Além disso, uma nova lei pretende proibir o uso desse recurso aqui no Brasil (ridículo, nem preciso falar que vai ser mais uma lei que não vai funcionar na prática).
Até hoje, pude testar na prática, dois programas: Destinator e iGo. O maior problema com o Destinator é que aparentemente ele fica bastante lento em PocketPCs com tela VGA, o que pode prejudicar a navegação (esta reclamação é comum nos foruns da internet que tratam sobre o assunto). O Destinator ficou muito popular no Brasil, pois era o que oferecia o mapa mais completo e com maior cobertura. Já o iGo é muito rápido e bastante configurável (tem opções até demais). Pelo que pude ver, o mapa mais recente do Brasil para o iGo é tão bom (ou até melhor) que o mapa usado pelo Destinator.
Sem dúvida, se fosse pra escolher entre os dois, hoje eu ficaria com o iGo. No entanto, vale a pena lembrar que existem outros softwares que parecem ser interessantes, mas que sofrem com o problema da falta de bons mapas para o Brasil. Entre eles: TomTom, Route66 e Navegon.
Com o aquecimento do mercado de navegadores no Brasil, a tendência é que a qualidade dos mapas aumente rapidamente. Mapear cidades não é um trabalho fácil. Vale mencionar o projeto Brasileiro Tracksource, que oferece ferramentas e mapas gratuitamente, para que qualquer um possa ajudar a criar novos mapas, ou aprimorar os que já existem.
Neste artigo do site PPCMag tem uma comparação superficial de vários softwares navegadores. O iGo, que mencionei anteriormente, pode ser visto no review com o nome “On Course Navigator”. Sim! Pra aumentar ainda mais a confusão, não é raro um mesmo software navegador ser vendido com diferentes nomes, dependendo da empresa que está distribuindo.
As principais empresas de mapeamento são a NavTeq e a TeleAtlas. A primeira foi recentemente adquirida pela Nokia. A segunda, já está na mira da TomTom. Interessante que, apesar de encontrarmos mapas para o Brasil de ambas as empresas, em seus sites oficiais, não encontramos qualquer menção à eles. Provavelmente pelo fato do mapeamento estar incompleto, ou talvez por algum acordo de exclusividade com parceiros Brasileiros, como por exemplo a Quatro Rodas.
Depois de ter descoberto que o tema anterior usado no meu blog estava sem o CSS para o Internet Explorer (provavelmente os usuários do IE achavam a aparência do blog horrível, apesar de nunca ter recebido uma reclamação 😉 ), resolvi renovar o tema e customizar alguns detalhes, mantendo o que eu gostava no anterior, e deixando o visual geral mais limpo e conciso.
Acaba de ser lançado o beta 3 do navegador Firefox 3. Quer saber o que mudou? Veja aqui!
Particularmente, sou fã do Firefox, e não consigo entender quem prefere usar o Internet Explorer ainda. Infelizmente, ainda existem alguns sites que usam recursos específicos do IE. Felizmente, isso vem diminuindo cada vez mais, e se você costuma acessar um desses sites, sugiro enviar um email ao webmaster pedindo compatibilidade com o Firefox.
PS: Somente hoje descobri que faltava o arquivo com a stylesheet específica para o IE no meu blog! Isso fazia com que o blog abrisse sem qualquer formatação ou imagem no Internet Explorer 🙂
Pra quem gosta de ler, está aí uma boa oportunidade de adquirir alguns livros lançados pela Publifolha, por um preço bem interessante. Entre os livros, podemos encontrar alguns títulos interessantes, de assuntos variados como Informática, Futebol, Sexo, “Código da Vinci”, Política, Ciência, Fotografia Digital, etc. Veja mais informações neste link.
Para aqueles que, como eu, tem que tomar diversas espetadas todos os dias para saber a quanto anda seu nível de glicose, parece que temos uma boa notícia! A Philips está patenteando uma tecnologia que mede o nível de glicose no sangue sem precisar do sangue em si 😉 Basta uma simples “baforada” para obter o resultado. Mais informações, aqui.