Concordo inteiramente com o ator Anthony Daniels, que encarnou o C3PO em todos os seis filmes da série StarWars. Ele está no Brasil, participando de uma exposição sobre o tema, e comentou que sentiu falta de um pouco de “alma” nos episódios mais recentes da Saga:
“Falta um pouco de alma por causa da tecnologia. Lembro que o robô R2-D2 era puxado com uma cordinha. Neste último filme eu contracenava com uma tela azul”
Nas gravações mais recentes, ele diz ter chegado a ensaiar com um aspirador de pó que ficava no set de filmagem!
Depois de ver desastres causados pelo uso excessivo de efeitos especiais (vide o filme do Hulk), espero que os produtores e diretores tomem mais cuidado, para evitar que a magia do cinema, ao invés de ser aprimorada pelos efeitos, seja destruída pelo excesso deles.
Como fã incondicional do Maiden, e tendo perdido o Rock’in’Rio I em 1985, esta era talvez minha última chance de conferir os maiores clássicos da banda, gravados em sua melhor fase, entre os álbuns “The number of the beast” e “Seventh son of a seventh son“.
Fomos em quatro para São Paulo, deixando o carro estacionado no terminal Barra Funda e descendo a pé (junto com centenas de pessoas) para o Parque Antártica (cerca de 1km). Deixando o terminal, uma grata surpresa, ao ver a presença de informantes explicando ao pessoal como chegar no estádio, ou seja, tiveram a preocupação de colocar gente para guiar o pessoal que veio de todas as partes do país.
Chegamos ao estádio as 17h. Já não havia fila para entrar, e passamos por uma revista “cadelíssima” feita pelos PMs. Nesta hora, boa parte da arquibancada já estava cheia. Felizmente, conseguimos pegar um lugar onde pudemos avistar praticamente todo o palco. O tempo estava bom, com o sol forte, e o negócio era esperar as 19h até o show de abertura. O bom é que a arquibancada sempre agita alguma coisa pra passar o tempo, seja os gritos de Maiden-Maiden ou a famosa “Ola” indo e vindo de uma ponta até a outra, é sempre divertido ficar no meio de pessoas que estão ali pelo mesmo propósito.
O tempo passou rápido, e exatamente as 19h, a banda de abertura, liderada por Lauren Harris (filha do baixista do Maiden, Steve Harris), entrou em palco. Infelizmente, a menina até tentou, mas colocar uma banda de estilo “pop-rock” (a-lá Avril Lavigne), para abrir um show de Heavy Metal é cagada (lembra do Carlinhos Brown tomando latinha na cabeça há alguns anos atrás, quando colocaram ele pra tocar antes do Sepultura?!). O fato é que as músicas não empolgaram muito o pessoal (o que já era esperado), e só não voou latinha porque ela era filha “do homem”, então o pessoal respeitou. Mas ouvir a voz adolescente/estridente gritando “put your fucking hands in the air” era hilário, pra não dizer trágico!
Felizmente o show de abertura durou apenas 30min, e em meia hora teríamos o Maiden no palco! Aí é que a coisa ficou preta… o tempo, até então ensolarado, fechou, e faltando 10 minutos para o início do show, caiu uma bela de uma água sobre nossas cabeças! O toró durou cerca de 15 minutos, mas foi o suficiente pra deixar todo mundo ensopado! Mas, como dizem, “quem está na chuva é pra se molhar”, e não foi isso que tirou o ânimo do pessoal!
Cerca de 20h10, o Maiden entrou no palco, já de cara com um dos seus maiores clássicos: Aces High! O set list do show foi o mesmo que vem sendo apresentado durante essa turnê. Bruce falou bastante com o público entre as músicas. Percebia-se claramente que ele está muito feliz de ver o estádio lotado, e por mais clichê que seja fazer elogios ao país onde está se apresentado, ficou claro que o Brasil é muito especial para o Maiden. Os caras realmente gostam de tocar aqui. O maior público da banda continua sendo o do Rock’in’Rio I, entre 300 e 350 mil pessoas!
A qualidade do som estava muito boa, creio que a melhor de todos os shows que já assisti em estádios. Nas primeiras 4 músicas ainda tinha alguns deslizes… as vezes parecia que o microfone falhava. O palco molhado, por causa da chuva, também estorvou um pouco, mas nada que seja digno de nota.
A apresentação foi ótima, do começo ao fim! Antes do bis, Bruce anunciou que como muitos fãs não puderam assistir o show (os ingressos esgotaram em poucos dias), eles voltarão ao Brasil dentro de um ano, trazendo um show ainda maior, com efeitos pirotécnicos, explosões, etc. Pelo que andei ouvindo, o famoso sarcófago com o Eddie Múmia (utilizado na turnê do Live After Death) também estará de volta. Não preciso nem dizer que vou estar lá novamente, né?
É isso aí! As vezes a idade pesa, e desanimo pensando em toda a ralação para assistir um show ao vivo (viagem, sol, chuva, fome, etc). No entanto, quando você está na festa, esquece das ralações, e dá graças a Deus de ter ido!
Veja aqui fotos do show (algumas fui eu que tirei, outras peguei no G1 e no UOL).
Agora algumas críticas:
1. Estamos em 2008. Há muitos anos atrás o Pink Floyd já fazia shows com um super telão gigante no palco. Não entendo porque os produtores brasileiros continuam usando telas pequenas nos shows de estádio! Hoje em dia, até em casa dá pra ter essas telas. Espero que no próximo show eles coloquem telas maiores!
2. Putz, a cerveja tava R$ 5,00!!! Que abuso! Vi pouca gente bebendo, provavelmente por causa do preço mesmo. Será que eles não vêem que se vendessem a R$ 3, já teriam mais de 200% de lucro, e muito mais gente compraria. Ahh, a garrafinha de água tava sendo vendida a R$ 3,00!! Outro abuso!!
PS: Assita abaixo a reportagem que foi ao ar no Fantástico, que inclui imagens do show de São Paulo.
Um banco de sementes foi criado na Noruega, para preservar diversas espécies de plantas, no caso do planeta sofrer uma catástrofe nuclear. O Brasil diz que enviará 400 tipos de sementes para lá.
O lugar fica incrustado no gelo, e a temperatura lá dentro chega a -18C. A idéia é preservar 4.5 bilhões de sementes. A título de curiosidade, a cevada pode ser preservada por até 2 mil anos, então provavelmente a cerveja continuaria existindo 🙂
De qualquer forma, fico imaginando o que teria que ser feito para essas sementes germinarem, visto que dependendo do tamanho do estrago nuclear, teríamos radiação por todos os lados, talvez em todo o planeta, sem falar nos outros efeitos colaterais, como mudança de clima, etc.
Abaixo está o primeiro vídeo disponibilizado pela Iron Maiden TV, onde mostra a banda embarcando no Eddie Force One para sua primeira apresentação desta turnê. O vídeo também tem uma entrevista com Bruce (vocalista), que é um dos pilotos, onde ele conta como surgiu a idéia de ter um avião (757-200) exclusivo para levar a banda, sua equipe e todo o equipamento, otimizando assim o tempo de deslocamento e permitindo que façam mais shows em diversos países ao redor do mundo.
O Eddie Force One chega hoje em São Paulo (hora prevista: 19h45) onde a banda vai desembarcar para o show de domingo, e segue em seguida para Viracopos (Campinas – horário previsto: 21:45) para desembarcar os equipamentos. Pra quem mora em alguma dessas cidades, está aí uma oportunidade única de ver o Eddie Force One “ao vivo”.
A Microsoft vai reduzir em até 50% o preço do Windows Vista. O tamanho do desconto vai depender da versão do Vista (Home, Premium, etc) e do país. Países em desenvolvimento, como o Brasil, são os que terão os maiores descontos.
A idéia é incentivar a legalização da base instalada, oferecendo os produtos por preços mais acessíveis.
[Update] A Microsoft anunciou que os cortes não valem para o mercado Brasileiro 🙁
Esse é um exemplo típico de um gringo (no caso, francês) energúmeno, que vem fazer arruaça aqui no Brasil (pra ganhar dinheiro), e depois fica criticando a polícia que está fazendo o trabalho dela, evitando que o “animal” caia em cima de alguém e provoque alguma desgraça.
Mesmo se o cara cair e morrer sozinho, ainda vai gerar gasto de dinheiro público, afinal, teria que que chamar os bombeiros, ambulância, polícia, etc. fora o “rebu” que iria virar o trânsito no local (como se o trânsito de SP já não fosse suficientemente caótico).
Com certeza o Capitão Nascimento iria mandar trazer “o saco” pra dar um gelo no indivíduo.
[Update]Não vão trazer o saco, mas já cancelaram o visto do indivíduo, e vão expulsar ele do país.