Reciprocidade neles!

O Brasil já repatriou, nos últimos dias, 7 espanhóis que tentaram entrar no Brasil, depois da Espanha ter barrado os 30 brasileiros que estavam indo para um congresso. Já não é de hoje que muitos Brasileiros são mandados de volta. Países como os EUA não precisam mais do que uma “desconfiança paranóica” para mandar alguém de volta… se o fiscal estiver de mal humor, vixe! aí que ninguém passa mesmo. No caso dos EUA, o Brasil já adotava a mesma política para mandar os gringos de volta. Isso, oficialmente, é chamado de reciprocidade, ou seja, eles são tratados com as mesmas regras e “carinho” que oferecem aos brasileiros.

É fato que muitos dos brasileiros que são repatriados, não tiveram o mínimo de cuidado pra saber quais as exigências para se entrar no país de destino. Quando fui participar das conferências do Firebird na Europa, tomei todo o cuidado para chegar lá com toda a documentação em dia, e evitar possíveis problemas. No entanto, conversando com o pessoal que estava no vôo, muitos deles nem sabiam que existiam exigências! Ou seja, é pedir pra dar enrosco!

Em suma, sou totalmente a favor do princípio da reciprocidade! Desde que, obviamente, os fiscais se baseiem nas exigências vigentes na legislação atual. O que o Brasil está fazendo com os espanhóis agora, é deixar de fazer vista grossa e checar absolutamente todas as exigências previstas em lei.

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Protegendo os dados do laptop – parte II

Mais um problema para tirar o sono dos neuróticos por segurança. A ferramenta Winlockpwn permite que hackers acessem computadores rodando windows, através da porta Firewire (muito comum hoje em dia, principalmente em notebooks). Note, no entanto, que para fazer isso, é necessário acesso “físico”, ou seja, tem que conectar um cabo firewire no computador que vai ser hackeado, e no outro lado, temos um micro rodando linux e a ferramenta.

É da “natureza” do padrão Firewire ter acesso de escrita e leitura diretamente na memória, o que viabiliza os hackers desviarem a autenticação do Windows. A Microsoft diz que não é um bug do Windows, mas um problema inerente à tecnlogia firewire.

E para os que acham que ligar o recurso de criptografia dos dados no HD resolveria o problema dele ser roubado e acessado pelos ladrões, saiba que essa proteção também está furada.

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Acer compra ETEN

ETEN Fabricante de PocketPCs repletos de recursos, por um preço bem interessante, a ETEN é uma marca ainda pouco conhecida aqui no Brasil. No final do ano passado, comprei um ETEN X500+ quando estive na Alemanha. Ele roda Windows Mobile 6, tem GPS, Bluetooth e Wifi embutidos. Você encontra alguns a venda no Brasil no site Mercado Livre.

A novidade é que foi anunciado que a Acer (mundialmente conhecida pelos notebooks que fabrica) acabou de comprar a ETEN. Espero que, com a compra, a qualidade do suporte oferecido melhore. Atualmente, a melhor fonte de suporte é um site “extra-oficial” mantido por usuários dos produtos ETEN. Já solucionei muitos problemas e dúvidas através dele! Se você tem um PocketPC ETEN, o site é indispensável!

No último final de semana, atualizei a ROM do meu aparelho por uma versão “hackeada” pelo Panot. Resultado: o aparelho ficou mais rápido, com mais RAM disponível, menos memory leaks, além de outros benefícios! Gostaria de ter tempo sobrando pra me aventurar com os “ROM cookings” 🙂

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Efeito especial não é tudo!

C3POConcordo inteiramente com o ator Anthony Daniels, que encarnou o C3PO em todos os seis filmes da série StarWars. Ele está no Brasil, participando de uma exposição sobre o tema, e comentou que sentiu falta de um pouco de “alma” nos episódios mais recentes da Saga:

“Falta um pouco de alma por causa da tecnologia. Lembro que o robô R2-D2 era puxado com uma cordinha. Neste último filme eu contracenava com uma tela azul”

Nas gravações mais recentes, ele diz ter chegado a ensaiar com um aspirador de pó que ficava no set de filmagem!

Depois de ver desastres causados pelo uso excessivo de efeitos especiais (vide o filme do Hulk), espero que os produtores e diretores tomem mais cuidado, para evitar que a magia do cinema, ao invés de ser aprimorada pelos efeitos, seja destruída pelo excesso deles.

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Iron Maiden – Show de SP

Maiden SP Março 2008Como fã incondicional do Maiden, e tendo perdido o Rock’in’Rio I em 1985, esta era talvez minha última chance de conferir os maiores clássicos da banda, gravados em sua melhor fase, entre os álbuns “The number of the beast” e “Seventh son of a seventh son“.

Fomos em quatro para São Paulo, deixando o carro estacionado no terminal Barra Funda e descendo a pé (junto com centenas de pessoas) para o Parque Antártica (cerca de 1km). Deixando o terminal, uma grata surpresa, ao ver a presença de informantes explicando ao pessoal como chegar no estádio, ou seja, tiveram a preocupação de colocar gente para guiar o pessoal que veio de todas as partes do país.

Chegamos ao estádio as 17h. Já não havia fila para entrar, e passamos por uma revista “cadelíssima” feita pelos PMs. Nesta hora, boa parte da arquibancada já estava cheia. Felizmente, conseguimos pegar um lugar onde pudemos avistar praticamente todo o palco. O tempo estava bom, com o sol forte, e o negócio era esperar as 19h até o show de abertura. O bom é que a arquibancada sempre agita alguma coisa pra passar o tempo, seja os gritos de Maiden-Maiden ou a famosa “Ola” indo e vindo de uma ponta até a outra, é sempre divertido ficar no meio de pessoas que estão ali pelo mesmo propósito.

O tempo passou rápido, e exatamente as 19h, a banda de abertura, liderada por Lauren Harris (filha do baixista do Maiden, Steve Harris), entrou em palco. Infelizmente, a menina até tentou, mas colocar uma banda de estilo “pop-rock” (a-lá Avril Lavigne), para abrir um show de Heavy Metal é cagada (lembra do Carlinhos Brown tomando latinha na cabeça há alguns anos atrás, quando colocaram ele pra tocar antes do Sepultura?!). O fato é que as músicas não empolgaram muito o pessoal (o que já era esperado), e só não voou latinha porque ela era filha “do homem”, então o pessoal respeitou. Mas ouvir a voz adolescente/estridente gritando “put your fucking hands in the air” era hilário, pra não dizer trágico!

Felizmente o show de abertura durou apenas 30min, e em meia hora teríamos o Maiden no palco! Aí é que a coisa ficou preta… o tempo, até então ensolarado, fechou, e faltando 10 minutos para o início do show, caiu uma bela de uma água sobre nossas cabeças! O toró durou cerca de 15 minutos, mas foi o suficiente pra deixar todo mundo ensopado! Mas, como dizem, “quem está na chuva é pra se molhar”, e não foi isso que tirou o ânimo do pessoal!

Adrian SmithCerca de 20h10, o Maiden entrou no palco, já de cara com um dos seus maiores clássicos: Aces High! O set list do show foi o mesmo que vem sendo apresentado durante essa turnê. Bruce falou bastante com o público entre as músicas. Percebia-se claramente que ele está muito feliz de ver o estádio lotado, e por mais clichê que seja fazer elogios ao país onde está se apresentado, ficou claro que o Brasil é muito especial para o Maiden. Os caras realmente gostam de tocar aqui. O maior público da banda continua sendo o do Rock’in’Rio I, entre 300 e 350 mil pessoas!

A qualidade do som estava muito boa, creio que a melhor de todos os shows que já assisti em estádios. Nas primeiras 4 músicas ainda tinha alguns deslizes… as vezes parecia que o microfone falhava. O palco molhado, por causa da chuva, também estorvou um pouco, mas nada que seja digno de nota.

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