O Brasil já repatriou, nos últimos dias, 7 espanhóis que tentaram entrar no Brasil, depois da Espanha ter barrado os 30 brasileiros que estavam indo para um congresso. Já não é de hoje que muitos Brasileiros são mandados de volta. Países como os EUA não precisam mais do que uma “desconfiança paranóica” para mandar alguém de volta… se o fiscal estiver de mal humor, vixe! aí que ninguém passa mesmo. No caso dos EUA, o Brasil já adotava a mesma política para mandar os gringos de volta. Isso, oficialmente, é chamado de reciprocidade, ou seja, eles são tratados com as mesmas regras e “carinho” que oferecem aos brasileiros.
É fato que muitos dos brasileiros que são repatriados, não tiveram o mínimo de cuidado pra saber quais as exigências para se entrar no país de destino. Quando fui participar das conferências do Firebird na Europa, tomei todo o cuidado para chegar lá com toda a documentação em dia, e evitar possíveis problemas. No entanto, conversando com o pessoal que estava no vôo, muitos deles nem sabiam que existiam exigências! Ou seja, é pedir pra dar enrosco!
Em suma, sou totalmente a favor do princípio da reciprocidade! Desde que, obviamente, os fiscais se baseiem nas exigências vigentes na legislação atual. O que o Brasil está fazendo com os espanhóis agora, é deixar de fazer vista grossa e checar absolutamente todas as exigências previstas em lei.
Encontrei um site com uma filmagem excelente do show do Iron Maiden no Parque Antártica no dia 2/Março. Confira o vídeo da Revelations abaixo. No site você encontra os outros vídeos. Por ser uma gravação não-oficial, a imagem e o audio estão acima da média!
Mais um problema para tirar o sono dos neuróticos por segurança. A ferramenta Winlockpwn permite que hackers acessem computadores rodando windows, através da porta Firewire (muito comum hoje em dia, principalmente em notebooks). Note, no entanto, que para fazer isso, é necessário acesso “físico”, ou seja, tem que conectar um cabo firewire no computador que vai ser hackeado, e no outro lado, temos um micro rodando linux e a ferramenta.
É da “natureza” do padrão Firewire ter acesso de escrita e leitura diretamente na memória, o que viabiliza os hackers desviarem a autenticação do Windows. A Microsoft diz que não é um bug do Windows, mas um problema inerente à tecnlogia firewire.
E para os que acham que ligar o recurso de criptografia dos dados no HD resolveria o problema dele ser roubado e acessado pelos ladrões, saiba que essa proteção também está furada.
Fabricante de PocketPCs repletos de recursos, por um preço bem interessante, a ETEN é uma marca ainda pouco conhecida aqui no Brasil. No final do ano passado, comprei um ETEN X500+ quando estive na Alemanha. Ele roda Windows Mobile 6, tem GPS, Bluetooth e Wifi embutidos. Você encontra alguns a venda no Brasil no site Mercado Livre.
A novidade é que foi anunciado que a Acer (mundialmente conhecida pelos notebooks que fabrica) acabou de comprar a ETEN. Espero que, com a compra, a qualidade do suporte oferecido melhore. Atualmente, a melhor fonte de suporte é um site “extra-oficial” mantido por usuários dos produtos ETEN. Já solucionei muitos problemas e dúvidas através dele! Se você tem um PocketPC ETEN, o site é indispensável!
No último final de semana, atualizei a ROM do meu aparelho por uma versão “hackeada” pelo Panot. Resultado: o aparelho ficou mais rápido, com mais RAM disponível, menos memory leaks, além de outros benefícios! Gostaria de ter tempo sobrando pra me aventurar com os “ROM cookings” 🙂
Concordo inteiramente com o ator Anthony Daniels, que encarnou o C3PO em todos os seis filmes da série StarWars. Ele está no Brasil, participando de uma exposição sobre o tema, e comentou que sentiu falta de um pouco de “alma” nos episódios mais recentes da Saga:
“Falta um pouco de alma por causa da tecnologia. Lembro que o robô R2-D2 era puxado com uma cordinha. Neste último filme eu contracenava com uma tela azul”
Nas gravações mais recentes, ele diz ter chegado a ensaiar com um aspirador de pó que ficava no set de filmagem!
Depois de ver desastres causados pelo uso excessivo de efeitos especiais (vide o filme do Hulk), espero que os produtores e diretores tomem mais cuidado, para evitar que a magia do cinema, ao invés de ser aprimorada pelos efeitos, seja destruída pelo excesso deles.
Como fã incondicional do Maiden, e tendo perdido o Rock’in’Rio I em 1985, esta era talvez minha última chance de conferir os maiores clássicos da banda, gravados em sua melhor fase, entre os álbuns “The number of the beast” e “Seventh son of a seventh son“.
Fomos em quatro para São Paulo, deixando o carro estacionado no terminal Barra Funda e descendo a pé (junto com centenas de pessoas) para o Parque Antártica (cerca de 1km). Deixando o terminal, uma grata surpresa, ao ver a presença de informantes explicando ao pessoal como chegar no estádio, ou seja, tiveram a preocupação de colocar gente para guiar o pessoal que veio de todas as partes do país.
Chegamos ao estádio as 17h. Já não havia fila para entrar, e passamos por uma revista “cadelíssima” feita pelos PMs. Nesta hora, boa parte da arquibancada já estava cheia. Felizmente, conseguimos pegar um lugar onde pudemos avistar praticamente todo o palco. O tempo estava bom, com o sol forte, e o negócio era esperar as 19h até o show de abertura. O bom é que a arquibancada sempre agita alguma coisa pra passar o tempo, seja os gritos de Maiden-Maiden ou a famosa “Ola” indo e vindo de uma ponta até a outra, é sempre divertido ficar no meio de pessoas que estão ali pelo mesmo propósito.
O tempo passou rápido, e exatamente as 19h, a banda de abertura, liderada por Lauren Harris (filha do baixista do Maiden, Steve Harris), entrou em palco. Infelizmente, a menina até tentou, mas colocar uma banda de estilo “pop-rock” (a-lá Avril Lavigne), para abrir um show de Heavy Metal é cagada (lembra do Carlinhos Brown tomando latinha na cabeça há alguns anos atrás, quando colocaram ele pra tocar antes do Sepultura?!). O fato é que as músicas não empolgaram muito o pessoal (o que já era esperado), e só não voou latinha porque ela era filha “do homem”, então o pessoal respeitou. Mas ouvir a voz adolescente/estridente gritando “put your fucking hands in the air” era hilário, pra não dizer trágico!
Felizmente o show de abertura durou apenas 30min, e em meia hora teríamos o Maiden no palco! Aí é que a coisa ficou preta… o tempo, até então ensolarado, fechou, e faltando 10 minutos para o início do show, caiu uma bela de uma água sobre nossas cabeças! O toró durou cerca de 15 minutos, mas foi o suficiente pra deixar todo mundo ensopado! Mas, como dizem, “quem está na chuva é pra se molhar”, e não foi isso que tirou o ânimo do pessoal!
Cerca de 20h10, o Maiden entrou no palco, já de cara com um dos seus maiores clássicos: Aces High! O set list do show foi o mesmo que vem sendo apresentado durante essa turnê. Bruce falou bastante com o público entre as músicas. Percebia-se claramente que ele está muito feliz de ver o estádio lotado, e por mais clichê que seja fazer elogios ao país onde está se apresentado, ficou claro que o Brasil é muito especial para o Maiden. Os caras realmente gostam de tocar aqui. O maior público da banda continua sendo o do Rock’in’Rio I, entre 300 e 350 mil pessoas!
A qualidade do som estava muito boa, creio que a melhor de todos os shows que já assisti em estádios. Nas primeiras 4 músicas ainda tinha alguns deslizes… as vezes parecia que o microfone falhava. O palco molhado, por causa da chuva, também estorvou um pouco, mas nada que seja digno de nota.
A apresentação foi ótima, do começo ao fim! Antes do bis, Bruce anunciou que como muitos fãs não puderam assistir o show (os ingressos esgotaram em poucos dias), eles voltarão ao Brasil dentro de um ano, trazendo um show ainda maior, com efeitos pirotécnicos, explosões, etc. Pelo que andei ouvindo, o famoso sarcófago com o Eddie Múmia (utilizado na turnê do Live After Death) também estará de volta. Não preciso nem dizer que vou estar lá novamente, né?
É isso aí! As vezes a idade pesa, e desanimo pensando em toda a ralação para assistir um show ao vivo (viagem, sol, chuva, fome, etc). No entanto, quando você está na festa, esquece das ralações, e dá graças a Deus de ter ido!
Veja aqui fotos do show (algumas fui eu que tirei, outras peguei no G1 e no UOL).
Agora algumas críticas:
1. Estamos em 2008. Há muitos anos atrás o Pink Floyd já fazia shows com um super telão gigante no palco. Não entendo porque os produtores brasileiros continuam usando telas pequenas nos shows de estádio! Hoje em dia, até em casa dá pra ter essas telas. Espero que no próximo show eles coloquem telas maiores!
2. Putz, a cerveja tava R$ 5,00!!! Que abuso! Vi pouca gente bebendo, provavelmente por causa do preço mesmo. Será que eles não vêem que se vendessem a R$ 3, já teriam mais de 200% de lucro, e muito mais gente compraria. Ahh, a garrafinha de água tava sendo vendida a R$ 3,00!! Outro abuso!!
PS: Assita abaixo a reportagem que foi ao ar no Fantástico, que inclui imagens do show de São Paulo.