De volta a Serra do Rio do Rastro

Cantu – Tiger 800 XRx
Bramac – Tiger 800 XCx
Rodrigo (VF) – calouro,Versys “zicada”

Roteiro da viagem no Google Maps

Depois de 3 anos, resolvemos voltar pra Serra do Rio do Rastro, dessa vez passando pela Serra do Corvo Branco e alguns outros lugares da região. Na primeira viagem, pegamos a serra fechada por nuvens. Ficamos acima das nuvens, o que rendeu um visual de “colchão branco” abaixo de nós com céu azul acima, mas, por outro lado, impediu que víssemos a serra em si, e suas curvas e paisagens mirabolantes.

Ponto de Encontro (Serra Azul)

Depois de muito debate na definição da data, ficou acertado que sairíamos no dia 23 de Maio, voltando no dia 26, ou seja, 4 dias no total, com “pernadas” que variavam de 500km a 700km por dia. Como dessa vez não fizemos o Rastro da Serpente, ganhamos tempo no primeiro dia e, ao invés de dormir em Curitiba, fomos direto até Camboriú.

A previsão do tempo não estava muito animadora, mas como geralmente ela erra mais do que acerta, tínhamos esperança de conseguir fugir da chuva. Belo engano! Já próximo de Curitiba, o tempo mudou e começou a chover, e foi assim até chegarmos no hotel. Felizmente, tínhamos colocado as capas de chuva quando paramos pra almoçar. Cheguei seco no hotel, mas os demais animaizinhos que “acharam” que suas botas e luvas eram impermeáveis acabaram tendo uma surpresa desagradável 😀

Tomando umas em Camboriú

Saímos pra jantar (sem chuva), demos uma volta na orla, e voltamos pro hotel pra recarregar a bateria pro dia seguinte.

Acordamos as 6am, tomamos café, e…. dá-lhe chuva! Previsão de tempo aberto somente para o dia seguinte… hummmm… A ideia inicial era descer até Lauro Muller e subir a Serra do Rio do Rastro, seguindo até Urubici onde iríamos pernoitar. Como havia uma maior chance de fazer a serra aberta no dia seguinte, resolvemos descer até Palhoça e lá decidir se subiríamos direto pra Urubici ou tentaríamos ainda fazer a SRR, dependendo de como estivesse o tempo.

Foi aí que as surpresas começaram… logo ao pegar a BR, a moto do VF apagou. Por sorte era uma descida próxima a uma saída da rodovia, então conseguimos levar a moto até um lava rápido. Acionamos o seguro que guinchou a moto até a Kawasaki Floripa. Chegamos bem na hora do almoço dos mecânicos, então aproveitamos pra almoçar também e dar um rolê a pé pela orla. A suspeita até então era de que a tomada USB que tinha sido instalada na moto era a culpada. O mecânico confirmou(?!) isso e fez a moto ligar… depois de 4h, partimos novamente para a BR e….. surpresa! A moto apagou – de novo – há apenas algums quilômetros da concessionária! Depois do VF e Bramac quase serem atropelados pelos motoristas educados da região, conseguiram levar a moto até um posto de gasolina e chamar o mecânico, que veio rapidamente e constatou que o verdadeiro problema era um fio quebrado embaixo da caixa de fusíveis, trabalho “porco” de quem removeu o alarme da moto, antes da viagem.

Guinchando pra Floripa

O problema só foi resolvido definitivamente as 16h, portanto, a opção da SRR foi por água abaixo. Seguimos direto para Urubici, com chuva por quase todo o trajeto. A menor temperatura foi de 10.5C… as luvas e botas do Bramac e do VF encharcaram e tivemos que parar num posto pra eles aquecerem as mãos antes que congelasse. Uma viatura do “Samu” estava estacionada, e o Bramac conseguiu uma luva cirúrgica pra vestir por baixo da luva ensopada, isolando a mão da água. Não sei se tinha mais água fora ou dentro da bota do VF, kkkkk.

Chegamos em Urubici por volta das 18h30. Dessa vez pelo menos conseguimos subir a BR 282 antes de anoitecer (mas com chuva).

Essa é a segunda vez que ficamos na pousada PicaPau, em Urubici. O Weskley, dono da pousada, preparou um pinhão assado no forno a lenha e, novamente, teve o capricho de preparar um bolo diet para o café da manhã do dia seguinte (sou diabético). Saímos pra jantar e fomos dormir… com chuva!

Amanheceu e… milagre! O céu estava limpo! Um azul que dava gosto de ver, e que já estávamos sentido falta! Tomamos café da manhã, passamos no posto pra abastecer, e partimos para a Corvo Branco. Descemos a Corvo e logo depois do fim da serra, VF tomou um tombo ao passar numa lama que havia desbarrancado com as chuvas da noite anterior. Felizmente, o slider salvou a moto e ele não se machucou (caiu quase parado), então foi só questão de tomar um ar, zoar ele, e continuar a viagem – não antes de vermos mais um cair! Só naquela manhã, já tinham caído quatro.

Serra do Corvo Branco

Seguimos via sentido Orleans até Lauro Muller, onde começa a subida da SRR. Fizemos todo o trajeto com sol! Nessa altura, você já esqueceu de todos os perrengues anteriores, e passa a curtir cada minuto, com as paisagens, nascentes e cachoeiras que compõem a Serra do Rio do Rastro.

Chegando no Mirante, tiramos mais algumas fotos e partimos pra Urubici com destino final de Joinville, onde iriamos dormir. Voltamos pela BR 282, dessa vez de dia e com sol, permitindo apreciar melhor a paisagem. Chegamos em Joinville lá pelas 20h, tomamos um banho e fomos comer alguma coisa e curtir um som ao vivo. Depois, dormir e acordar cedo pra voltar pra casa.

Serra do Rio do Rastro

Saímos de Joinville as 9am, após tomar o café, abastecer, etc. Decidimos por fazer um caminho diferente: ao invés de já subir pela BR até São Paulo, fomos até Guaratuba, pegando a balsa pra Caiobá, e de lá indo até Morretes e subindo a Estrada da Graciosa. Essa foi a terceira vez que passei pela Graciosa, mas foi a primeira vez que estava sol!!

Cheguei em casa por volta das 18h30, cansado e quebrado, mas feliz por ter conseguido fazer praticamente tudo que havíamos programado. Mais uma experiência e mais histórias pra contar 😉

Portal da Graciosa

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Finalmente: Freestyle Librelink – BR

Atualizado em 07/02/2019

Quem é usuário do monitor de glicose Freestyle Libre, da Abbott, deve saber que há mais de 2 anos, os usuários de outros países – em especial os Europeus – tem a possibilidade de verificar os níveis de glicose lendo o sensor com o celular, sem precisar levar “pra lá e pra cá” o leitor oficial do Libre. Isso é feito através de um aplicativo chamado LibreLink.

LibreLink

Até o final de 2018, esse aplicativo não podia ser instalado pelos brasileiros. Nem mesmo uma instalação “hackeada” funcionava, visto que o app não conseguia fazer a leitura dos sensores vendidos no Brasil. Felizmente, agora já é possível usar o LibreLink no Brasil!

Mas porque usar o LibreLink, se há outros aplicativos “paralelos” que já conseguiam ler o sensor do Libre? A resposta é simples: os outros apps paralelos não são homologados pela Abbott, e não possuem o algoritmo deles, que corrige os valores registrados pelo leitor, trazendo-os para valores mais próximos do real. A correção é necessária porque o sensor faz a leitura da glicose a partir do líquido intersticial, e não diretamente do sangue.

Importante! Para fazer uso do LibreLink, seu smartphone precisa ter o recurso de NFC (Near Field Communication) habilitado. Aparelhos “top de linha”, como os Galaxy S7, S8, S9, etc. tem NFC.

Note que, se você desejar continuar usando o leitor do Libre juntamente com o LibreLink, terá que primeiro inicializar o novo sensor com o leitor tradicional, e em seguida inicia-lo com o LibreLink (nessa ordem!).

Ao executar o app pela primeira vez, será necessário criar uma conta (gratuitamente) no LibreView, o que pode ser feito através do próprio app. Existe um site, www.libreview.com, que você pode acessar logando com a conta que foi criada. Nele você tem acesso a relatórios variados, similares aos do software da Abbott disponível para Windows. O LibreLink envia suas medições de glicose automaticamente para o site do LibreView. Existe uma configuração na conta onde se insere um “ID de Consultório”, o que permite que seu médico acesse e visualize seu histórico de glicemia de forma on-line. Obviamente, pais também podem usar o site como uma forma de monitorar remotamente a glicemia dos seus filhos (desde que as crianças realizem as leituras com o app e tenham conexão com a internet no smartphone).

Dica: No LibreLink é possível adicionar as informações de dosagem de insulina em medições anteriores, coisa que não dá pra fazer no leitor do Libre.

Não deixe de ver meus outros posts sobre Diabetes aqui no blog.

PS: Não tenho iPhone, mas li reports de pessoas dizendo que o LibreLink já está disponível para iOS também.

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Enviando dinheiro para o exterior com o menor custo possível

Quem tem filhos estudando no exterior, ou tem conta corrente aberta em algum banco fora do Brasil, costuma rotineiramente fazer envios de dinheiro. Até algum tempo atrás, a única alternativa “eletrônica” era utilizar serviços de SWIFT de bancos tradicionais, o que geralmente envolvia altas taxas de serviço, além de um câmbio geralmente muito maior do que o dólar oficial, ou o uso de métodos menos tradicionais (e geralmente mais caros), como Western Union, Paypal, etc.

Felizmente, hoje a coisa é bem mais tranquila e “barata”. Serviços como o Transferwise (dos mesmos criadores do Skype) chegaram para facilitar a vida, com a vantagem de cobrarem taxas muito menores e usarem o dólar oficial como base.

Para fazer uma transferência pelo Transferwise, primeiro você precisa se cadastrar no site, uma operação feita de forma totalmente online. Se desejar movimentar quantias maiores de dinheiro, terá que fazer uma validação mais apurada da sua identidade, enviando fotos dos seus documentos para análise. O processo é bem tranquilo e rápido.

Com o cadastro efetuado e aprovado, você já pode fazer seu primeiro envio. Para isso, crie uma nova transferência no site, indicando o quanto deseja transferir (em R$) e qual é a moeda de destino, por exemplo, USD (dólar americano). A página já irá lhe mostrar o quanto o destinatário irá receber, detalhando as taxas, câmbio utilizado, etc. de forma muito transparente. Indique quem receberá o dinheiro, informando os dados da conta no exterior, e finalize o processo. Feito isso, você tem 48h para pagar a Transferwise (via TED ou boleto bancário). Durante essas 48h, o câmbio contratado no momento em que criou o pedido de remessa no site fica garantido. Se você pagar depois desse prazo, será usada a cotação do momento, que poderá ser maior ou menor do que o câmbio anteriormente contratado, afetando diretamente o valor que o destinatário irá receber. Aconselho enviar o dinheiro via TED, para não pagar a tarifa do boleto, além de ser processado muito mais rápido.

Quando a Transferwise recebe seu dinheiro, ela inicia o processo de crédito na conta de destino, o que geralmente leva entre 1 e 2 dias úteis (depende do país, quantia, etc).

O interessante disso tudo é que seu dinheiro na verdade nunca sai do Brasil! A operação é totalmente legal e dentro das normas exigidas pelo Banco Central do Brasil. No final do artigo tem um vídeo mostrando como funciona o processo (legendas em português).

Enfim, fica a dica para quem precisa enviar recursos para o exterior e deseja ter o menor gasto possível. Minha experiência com a Transferwise até o momento foi totalmente positiva! Não tenho do que reclamar.

Gostou? Faça seu cadastro no site da Transferwise usando esse link, e terá isenção das taxas na primeira transferência feita no valor de até £ 500.

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Seguro viagem do cartão, funciona?

Apesar de ter viajado inúmeras vezes para o exterior, em nenhuma delas precisei usar o seguro viagem (ou de assistência médica) oferecido “gratuitamente” pelo cartão de crédito, no meu caso, chamado de MasterAssist (Mastercard).

Eis aí que chega um dia que você precisa usar, e fica aquela dúvida: Será que funciona? Será que realmente vão honrar as coberturas?

A boa notícia é que funciona! Mas você deve ficar atento a algumas condições para não “dançar”. A experiência aqui relatada se refere a uma emergência ocorrida nos USA, onde foi necessário a passagem por dois hospitais.

Como obter o seguro?

A primeira coisa que você precisa fazer é verificar se o seu cartão de crédito oferece esse tipo de seguro. Para tanto, ligue para a operadora do cartão ou para o banco emissor e se informe, inclusive sobre as condições e coberturas oferecidas.

Será necessário emitir uma apólice de seguro, o que geralmente é feito de forma online, através de um site específico informado pela operadora do cartão. Lembre-se de fazer isso ANTES de viajar! Se estiver viajando em família, deverá informar o nome do cônjuge e dos dependentes para que estejam cobertos também (geralmente filhos maiores de 18 anos só estarão cobertos se forem estudantes). A apólice geralmente tem validade de 1 ano, mas o período de cobertura é “por viagem” – no meu caso – 60 dias contando a partir da data da ida. É importante lembrar que para ter direito ao seguro, você deve ter comprado a passagem com o referido cartão de crédito. No caso do MasterAssist, é aceito também  a compra feita com milhas geradas pelo programa de pontos do cartão.

Usando o seguro

Se houver uma emergência médica, antes de ir a um hospital ou a um médico, entre em contato com a seguradora pelo telefone informado na apólice (geralmente oferecem atendimento em português e as chamadas são 0800 ou a cobrar) e abra um chamado. Eles provavelmente indicarão hospitais, clínicas ou médicos conveniados que você poderá utilizar, e entrarão em contato com os mesmos para pré-aprovar os gastos. Se não houver tempo para isso, pode ser que você tenha que pagar pelos gastos e depois solicitar o reembolso para a seguradora.

Minha experiência envolveu ambas as situações: reembolso e pagamento direto pela seguradora. Os gastos que eu paguei e solicitei o reembolso já foram ressarcidos (usaram a cotação do dólar comercial + IOF para creditar o dinheiro na minha conta). Os gastos pagos diretamente pela seguradora ao hospital, médicos, etc, até a data desse post, ainda estavam com o pagamento pendente (e olha que já se passaram mais de 3 meses).

Prepara-se para enviar uma batelada de documentos, como: comprovante da compra da passagem usando o cartão (ou pontos), laudo médico, recibos, documentos de identificação, extratos do cartão, apólice do seguro, etc. É um processo chato, mas enviando tudo o que eles pedirem (e estando tudo certo), provavelmente não terá dor de cabeça em relação a aprovação dos pagamentos.

O atendimento

Não tenho o que reclamar do atendimento prestado pela seguradora durante os dias de “aflição”. Os atendentes foram sempre bem educados e se mostraram interessados em ajudar no que fosse possível. Foram inúmeros contatos, via telefone e email, durante e após o desenrolar da situação.

Prepara-se para algo muito diferente do que você está acostumado no Brasil

Diferente do que acontece no Brasil, nos Estados Unidos não existe um “SUS” (seja para o bem, quanto para o mal). Qualquer atendimento de saúde lá é pago. Mesmo que você seja um “americano nativo” e tenha um plano de saúde, sempre há deductibles, co-pays, etc. envolvidos, ou seja, sempre acaba tendo que pagar alguma coisa. Por isso é essencial viajar com um seguro contratado.

Não é a toa que os americanos só vão no médico “se estiverem morrendo”… e até por isso, ficam espantados com o hábito do brasileiro de recorrer a hospitais por qualquer gripe, etc.

Saiba que o custo com saúde lá é ABSURDAMENTE caro! Uma noite no hospital pode custar mais de USD 6.000! O uso de ambulância pode custar USD 1.500! Em suma, se tiver que bancar tudo do bolso, está ferrado!

Outra coisa estranha: você irá receber a conta do hospital, médicos, medicações utilizadas, enfermeiras, uso da sala de emergência, exames realizados, etc. de forma detalhada (e muitas vezes em contas separadas), só que elas começam a chegar geralmente mais de um mês depois da “alta”, e podem continuar chegando até “Deus sabe quando”! Ou seja, não se assuste se 2 meses depois do ocorrido você encontrar uma conta na sua caixa de correio! Observe que, mesmo tendo seguro, eles enviam a conta para você também… parece que é algo do tipo: “vamos mandar a conta pra todo mundo e ver quem paga primeiro!” Aconselho que, sempre que receber uma conta, encaminhe ela para a seguradora e também ligue para quem está cobrando para passar os dados do seu seguro, sempre mencionando o número do “seu caso” na seguradora. O estranho é que você fica sem saber, de antemão, o quanto “gastou”.

Se possível, recorra a um hospital somente em último caso, pois é a opção mais cara de todas. Recomenda-se ir primeiro à alguma clínica de emergência, pois são mais baratas. Mas porque isso, já que quem vai pagar é o seguro? Bom, sempre existe o risco de negarem alguma coisa e, nesse caso, você ter que pagar do bolso… 

Conclusão

Enfim, posso dizer que até o momento, minha experiência com o uso do seguro do cartão foi positiva. Ficarei 100% tranquilo quando souber que todos os pagamentos foram quitados, coisa que não aconteceu até o momento, mas que aparentemente está “dentro da normalidade” (segundo informação da própria seguradora).

Espero que o relato contribua e ajude os que tiverem dúvidas sobre o assunto.

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Erro 12029 ao utilizar Delphi com Kinvey

Situação: Servidor de aplicação desenvolvido em Delphi (Berlin), usando o Kinvey para envio de Push Notifications para celulares Android e iOS.

Problema: De uma hora para outra, não foi mais possível enviar as notificações. O erro retornado era “REST request failed: Error sending data (12029). Uma conexão com o servidor não pode ser estabelecida“.

Ambiente: Windows Server 2012 (100% atualizado através do Windows Update)

Para encurtar a história, depois de muito bater a cabeça, descobri que o problema estava no fato do servidor de aplicação não conseguir conectar o Kinvey usando TLS 1.2. Obs: Nas configurações de Internet do Windows, TLS 1.1 e 1.2 estavam ativas.

Aparentemente o Kinvey passou a exigir TLS 1.2 nas conexões (não sei exatamente em que data isso se tornou obrigatório, possivelmente em 04/Setembro/2018). Olhando nas DLLs carregadas pela aplicação Delphi, percebi que ela faz uso do WinHttp para comunicação. Sendo assim, vasculhando a internet, encontrei esse artigo, da própria Microsoft: Atualização para ativar o TLS 1.1 e o TLS 1.2 como um protocolos de segurança padrão no WinHTTP no Windows.

Após instalar o EasyFix do link acima, tudo voltou a funcionar!

Fica a dica, e também a reclamação do “por que” o WindowsUpdate não ter instalado isso por padrão!

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Bruce Dickinson – um autobiografia (review sem spoilers)

Capa da biografiaBruce Dickinson, pra quem não é do mundo do Rock/Heavy Metal, é o vocalista da banda Iron Maiden. Mas mais do que isso, é um exemplo de empreendedor multitarefa bem-sucedido. Seu talento como cantor é inquestionável, mas se já não bastasse isso, ele também é um esgrimista profissional, escritor, roteirista, historiador, dono de empresas ligadas a aviação, piloto de vôos comerciais (estamos falando de Boings 747) e, mais recentemente, um palestrante cada vez mais requisitado em eventos das mais variadas áreas (informática, empreendedorismo, etc).

A autobiografia de Bruce, lá fora chamada “What this button do?” (“O que faz esse botão?”) era muito aguardada pelos fãs de todo o mundo, e já se encontra disponível em português, seja em formato impresso ou eBook. Interiormente, existia apenas uma biografia extra-oficial, que focada mais na história das bandas pela qual Bruce já passou do que realmente em informações “privilegiadas” da vida dele.

Ed Force OneNo livro, Bruce aborda períodos de toda sua vida, desde a infância até a luta recente contra um câncer na garganta, do qual felizmente conseguiu se livrar sem deixar sequelas na voz, não antes de travar uma árdua batalha narrada com detalhes no último capítulo da obra. Diferente de algumas autobiografias de outros artistas, Bruce preferiu não falar de temas particulares, como casamentos, separações, intrigas, etc. focando naquilo que é realmente interessante, ou seja, se você espera algo do tipo “Revista Contigo”, vai cair do cavalo! O conteúdo tem muita coisa interessante, passando pela decisão de se afastar do Maiden, de se tornar um piloto (primeiro de aviões pequenos, depois jumbos), de se aventurar com sua banda solo em Sarajevo (quando o país ainda estava em guerra), e assim por diante.

Enfim, seja você um fã do Maiden ou apenas alguém que gosta de ler sobre as experiências de vida de outras pessoas, esse é um livro que não irá decepcionar.

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