Review – Cavalera Conspiracy e Iron Maiden (26/03/11 – SP)

Cavalera Conspiracy

A banda, formada logo depois que Igor saiu do Sepultura e voltou a falar com seu irmão (e também ex-Sepultura, Max Cavalera), já tinha tocado no Brasil no SWU, e fez sua segunda apresentação por aqui abrindo para o Iron Maiden, em SP.

Gosto bastante do primeiro CD do Cavalera Conspiracy. O segundo está pra sair, mas isso não os impediu de tocarem várias músicas dele durante o show, e também algumas antigas do Sepultura.

Infelizmente, o show, para mim, foi uma decepção. A julgar pelo entusiasmo (ou melhor, pela falta dele) do pessoal que estava ao meu redor, acredito que muitos também tiveram essa mesma impressão.

Como ninguém conhecia as músicas novas, que alias, tinham diversas “frescuras” sampleadas, provavelmente coisa do Igor, que agora se diverte também com música eletrônica (blaahhh), pouca gente agitou. As do primeiro CD surtiram melhor efeito, e as do Sepultura, como já era de se esperar, foi as que conseguiram levantar mais gente.

Achei a presença de palco da banda fraca. Parece que Max, depois de ficar mais de 10 anos sem vir ao Brasil, perdeu bastante a intimidade com o público Brasileiro. Em alguns momentos, parecia até que ele não sabia mais o jeito “certo” de se “comunicar” com o público em português, como quando pediu pro pessoal levar as mãos, no melhor estilo “show da Xuxa” (#fail).

O som, bastante embolado, também não ajudou. Muitas vezes era difícil distinguir os instrumentos, ou “entender” o que Max cantava. Na primeira música, mal se ouvia as guitarras.

Por mais que o pessoal “malhe” o Sepultura atual, e peçam a volta dos irmãos Cavalera para o grupo, acredito que o show do Sepultura atual dá de dez a zero no do CV, especialmente pela presença de palco do Andreas e do Dereck.

Iron Maiden

Ir à um show do Iron Maiden e se decepcionar, é uma coisa com probabilidade de 0,0000001% de acontecer. A banda tem experiência de sobra, Bruce é um frontman único, e a quantidade de clássicos existentes, fazem com que qualquer show deles “ponha a casa abaixo”! Dessa vez não foi diferente! Obviamente, depois de uma turnê como foi a “Somewhere back in time”, só com clássicos da era “Live After Death”, seria muito difícil fazer algo melhor, ou que deixasse o público tão satisfeito!

O set list dessa turnê podia ser melhor, mas isso é uma coisa que você sempre vai ouvir, em qualquer turnê do Maiden, pois o número de clássicos é tão grande, que dificilmente alguém não vai falar: “putz, faltou essa, faltou aquela… podia ter trocado essa por aquela, etc…”.

Anyway, o show foi fantástico, como todos os outros shows que já assisti deles! Bruce é o frontman que qualquer banda inveja ter. O cara simplesmente tem um carisma excepcional, e sabe levar o público pra onde quiser! A alegria por estar no Brasil era visível na cara de todos os membros da banda, e foi inclusive comentada por Bruce durante o show. Aqui é um lugar realmente especial para eles, como já falaram em diversas entrevistas.

Os pontos negativos (se é que podemos falar assim):

– Achei o “palco” simples demais… ou melhor, cinza demais, o que o deixou bem “apagado”. O palco da turnê Powerslave continua sendo um dos melhores que já vi!

– O som estava um pouco embolado (pelo menos onde eu estava). Não sei se é culpa do cara da mesa de som, ou do próprio local (foi meu primeiro show no Morumbi). O fato é que com a tecnologia atual, isso não deveria mais acontecer.

– Os telões foram os melhores que eu já vi num show de Metal, com ótima definição! Mas poderiam ser maiores.

– Algumas músicas poderiam ter sido trocadas por outros clássicos. Fear of the Dark, que pra mim não é uma das melhores músicas do Maiden, mais uma vez foi incluida no set list, mas dá pra entender o porque: essa música ao vivo tem um efeito fantástico, pois o público canta todas as “guitarras” e ôôôôs que ela tem 🙂 Mas por mim, poderia ficar de fora.

– Acho que a banda podia escolher umas 5 músicas pra ficar revezando entre os shows, pois saber antecipadamente qual vai ser o set list, tira um pouco da graça.

Vale lembra também que a Mondo Entretenimento pisou na bola novamente! Dois dias antes do show, alguns sites começaram a publicar horários diferentes para o show. O ingresso, o próprio site da Mondo e da Livepass, informavam que o show começaria as 21h30 (não dizia explicitamente se era o show de abertura, ou o do Maiden). Os sites começaram a divulgar 19h15 para o Cavalera, e 21h30 para o Maiden. Depois, 19h30 para os Cavalera, e 21h para o Maiden. Acredito que muita gente que confiou no horário oficial (21h30), e resolveu chegar em cima da hora, acabou perdendo parte do show. Eu liguei na Mondo na véspera do show para confirmar o horário. Quando perguntei para a atendente, ela me deixou uns 5 minutos aguardando (provavelmente foi perguntar pra alguém), e voltou dizendo que a banda de abertura começaria  a tocar 21h30, e o Maiden as 22h30, informação totalmente furada em relação ao que realmente aconteceu (19h20 e 21h)!

Enfim, ir a um show do Maiden é sempre garantia de satisfação! Essa é minha banda do coração, e uma das poucas que ainda conseguem me tirar de casa!

O público presente, segundo Bruce, foi de 55.000 pessoas. veja mais fotos do show.

Up the Irons!

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Horário de verão e emissão de NF-e

Hoje, mais uma vez, me deparei com problemas em clientes, que não estavam conseguindo autorizar suas notas fiscais eletrônicas. O problema era que, ao tentar se comunicar com o webservice da Sefaz para checar o status, retornava estar inativo ou inoperante. No entanto, outros clientes estavam emitindo NF-e sem qualquer problema, portanto, o webservice estava operando normalmente.

Detalhe: Um dos computadores estava rodando Windows XP, e outro, Windows 7, e tinham certificado digital do tipo A3. O processo de assinatura dos documentos é feita através da Capicom e do msxml5 (componentes ACBr).

O problema, aparentemente, está relacionado ao horário do computador. Acredito que a hora deva ser usada em alguma rotina de validação durante a comunicação com o certificado digital, webservice, ou geração da chave de criptografia. O fato é que nessas duas máquinas hoje “amanheceram” com a hora errada (como se não estivessem mais no horário de verão). O usuário então acertou a hora manualmente (adiantando uma hora), e aí o problema começou. Interessante que deixar a opção marcada para sincronizar o horário com a Internet, e atualizar automaticamente o horário de verão, não resolveu. Talvez esteja faltando alguma atualização no Windows, e ele “pense” que já saímos do horário de verão este ano.

Enfim, para resolver, tive que deixar a hora do computador atrasada em uma hora. Solicitei ao suporte deles que verifique a existência de algum hotfix ou atualização que possa ser aplicada no Windows dessas máquinas, para que corrija o problema com o horário de verão.

Fica aí a dica pra quem passar pelo mesmo problema.

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Lazarus, progredindo e ficando mais estável!

Há alguns anos atrás, logo depois de ter adquirido meu primeiro dispositivo com Windows Mobile (eca!), tentei criar uma aplicação simples compatível com Windows CE, para ver o quão difícil seria.

Como nosso Delphi até hoje não tem essa capacidade, e não estava a fim de usar .Net nem qualquer outra linguagem da MS, o caminho mais obvio foi usar o Lazarus/FreePascal, mas sem muito sucesso: inúmeros erros na instalação, compilação, etc.

Ontem, resolvi tentar novamente. Baixei o instalador do Lazarus e do compilador add-on pra WinCE (ambos versões snapshot), e logo de cara me espantei: Ambos instalaram sem qualquer problema!

Em seguida, baixei um exemplo de código feito em Lazarus, para acessar o GPS do PDA. Após baixar algumas units que não estavam incluídas no download do código fonte da aplicação, compilei e rodei normalmente no Windows XP. Configurei então as opções do projeto para gerar código WinCE, compilei novamente, e vualá! Uma aplicação WinCE, sem precisar mudar uma linha de código sequer!

Copiei a aplicação (13MB!!!!) para o PDA, e funcionou logo de primeira! O tamanho do arquivo deixa claro que o FreePascal ainda precisa melhorar nessa área. Felizmente, desligando as opções de informações de debug, o tamanho do arquivo diminuiu para 1.8MB (que diferença! mas fica mais difícil debugar os problemas).

Existe uma biblioteca chamada KOL-CE, que permite criar aplicações GUI para Win32/WinCE que ficam bem menores do que as nativas do Lazarus. No entanto, a última versão do FreePascal tem algumas incompatibilidades com o código da KOL-CE, portanto, não consegui usa-la.

Resolvi escrever minha própria aplicação. Criei um componente para acessar o GPS via porta serial. Compilou de primeira!

Os primeiros problemas começaram com a interface da aplicação:

Fiz uma interface muito simples, com um PageControl, alguns labels, etc. Rodando no Win32, tudo perfeito! Ao gerar para WinCE e jogar no PDA, os labels simplesmente não apareciam! Uma Googlada rápida e descobri que é um bug da versão atual do LCL (equivalente ao VCL do Delphi). Solução gambiarra: inserir um TPanel dentro do TabSheet e colocar os componentes dentro do Panel, fazendo assim com que eles sejam “pintados” na tela. Feito isso, tudo blz!

O que me deixa mais feliz com tudo isso, é ver que o Lazarus/FreePascal tem progredido, apesar que lentamente. O fato de se poder utilizar uma mesma base de código para criar aplicações (inclusive GUI) multi-plataforma, é um sonho de qualquer programador.

A falecida Borland tentou algo nessa área, via Kylix. Infelizmente, não vingou. O FreePascal parece estar no caminho certo. Fico torcendo para que o ritmo de desenvolvimento aumente, e para que a ferramenta fique cada vez mais completa e estável.

Dica:

  1. A nova versão do Lazarus é compatível com arquivos DFM do Delphi.
  2. Apesar da maioria dos comandos, funcões, etc. serem equivalentes ao que estamos acostumados no Delphi, deve-se ficar atento à algumas diferenças, por exemplo: FloatToStr no FreePascal utiliza o DecimalSeparator para fazer a conversão. No Delphi, o “.” é sempre utilizado como separador decimal.
  3. As versões snapshot, apesar de não serem testadas, tem a vantagem de incluirem as correções mais recentes (mas podem incluir novos bugs também).
  4. O FreePascal/Lazarus produz código 64bits (coisa que o Delphi ainda não faz).

PS: Agora preciso descobrir como fazer para gravar audio do microfone do PDA para um arquivo .wav

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Opinião: 30 anos da Besta

Confesso que esperava mais dessa biografia não autorizada do Iron Maiden, escrita por Paul Stenning.

O livro é uma coleção de depoimentos e entrevistas, de pessoas que já fizeram parte da banda, ou que já trabalharam com ela e, apesar de ter algumas informações interessantes, parece ter sido escrito por uma pessoa que não tem vocação para escrever, e que talvez tenha abusado muito do “copy e paste”.

Muitas vezes, estava lendo um parágrafo e tive que “voltar” atrás pra lembrar que pessoa (entrevistada) estava falando aquilo. O livro também não tem nem sequer uma fotografia, e em se tratando de uma biografia, espera-se ver algumas fotos “históricas” ou de momentos especiais.

Fica a dúvida se o problema é realmente a falta de habilidade do autor, ou se a culpa é do tradutor, visto que, mesmo sem ter acesso ao original em inglês, pude notar alguns erros grosseiros de tradução.

Enfim, para um fã da banda, pode valer a pena, mas não espere muito.

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Camisetas personalizadas

Há alguns meses atrás fiz uma camiseta personalizada em um desses sites que oferecem criação de “k”amisetas online. Apesar do site funcionar muito bem, o restante do processo (após o pagamento) foi decepcionante, com demoras e impossibilidade de fazer qualquer tipo de contato onde houvesse alguma resposta (eles fornecem um telefone, mas quando vc liga, atende uma secretária eletrônica, que pede pra vc se comunicar através do site… ridiculo!). Enfim, recebi a “k”amiseta, e a decepção aumentou, não só com a qualidade ruim da malha, mas também com a qualidade do “transfer”, que logo depois da primeira lavada, desbotou tremendamente.

Eu já não gostava de camisetas com impressão feita com transfer, pelo fato de ficar “película” no tecido, mas como não tinha encontrado outra alternativa, acabei arriscando.

Há algumas semanas atrás, resolvi dar uma nova “googlada” sobre o assunto, a fim de encontrar algum serviço de personalização de camisetas que usasse tecnologia de impressão digital textil (que eu já conhecia através de artigos na internet). Na minha busca anterior (na ocasião da primeira camiseta), não tinha encontrado nenhuma loja on-line que trabalhasse com esse tipo de impressão no Brasil. Felizmente, nessa segunda tentativa, encontrei a Vitrinepix!

O site se mostrou eficiente no processo de criação da camiseta, e o processo pós-venda também foi melhor, mesmo havendo atraso na confecção (devido a falta repentina de insumos), fato que foi devidamente comunicado, via email. Não há telefone para contato, mas pelo menos eles respondem os emails.

Quando recebi o material, logo pela embalagem, já deu pra notar uma diferença no capricho! A malha tem uma qualidade muito boa, e a impressão é perfeita, e como usa tinta, não deixa película! Já foi lavada duas vezes, e não desbotou!

O único senão é o custo, a meu ver, alto (em ambos os sites), e o fato da Vitrinepix não fornecer o código de rastreio dos Correios para acompanhamento.

Nota negativa  para o Correio, que está cada vez pior! Uma pena, um serviço que já foi um dos melhores do país, ter sido praticamente destruído pelo governo atual 🙁

Enfim, fica a dica para quem precisar personalizar alguma camiseta.

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Misteriosa "zica" afetando emissão de NF-e

трапезни масиA lei de Murphy está sendo aplicada, aparentemente ao acaso, em alguns computadores que emitem NF-e.

Algumas máquinas, sem razão aparente, e que funcionavam perfeitamente, simplesmente não conseguem mais consultar o webservice da Sefaz, retornando erros como se o serviço estivesse inativo ou inoperante, quando na realidade está totalmente funcional.

Pesquisando no Google, é cada vez maior o número de mensagens de pessoas sofrendo do mesmo problema. Algumas com Windows XP, outras com Windows 7, o que dá a entender que o problema não está especificamente relacionado a versão do Windows usado. Há relatos de pessoas de diferentes Estados, portanto, também não deve estar relacionado à uma Sefaz apenas.

As soluções reportadas não seguem uma lógica específica. Cada um parece conseguir resolver de um jeito (ou talvez seja uma mera coincidência o fato de voltar a funcionar). Entre as soluções reportadas estão:

  • Restaurar as configurações avançadas do Internet Explorer
  • Voltar o horário do computador em uma hora, para o “horário antigo” (nos casos onde haja horário de verão)
  • Habilitar a opção de sincronização da data/hora automaticamente com a internet

Eu tive esse problema em apenas um dos meus clientes, e em apenas uma de suas máquinas. No momento foi resolvido, mas simplesmente não sei qual foi a solução exata, porque o responsável pelo suporte técnico fez diversas operações, desde formatar a máquina, desabilitar o UAC, baixar o nível de segurança do IE, restaurar a configuração padrão, re-instalar os drivers da leitora do cartão do certificado, alterar a hora, remover as últimas atualizações do Windows,  etc. etc.

Enfim, fica aí registrado o mistério. Se alguém tiver alguma luz sobre o assunto e quiser compartilhar, poste um comentário.

Atualização:

Acabei de resolver o problema em um computador que o estava apresentando (Windows 7). O que fiz: Desliguei a opção de sincronizar o relógio com a Internet, e marquei a opção de “atualizar o relógico de acordo com o horário de verão”. Sem essa opção ativada, não ia nem a pau! Que absurdo!

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