Não é brasileira, mas também gosta de complicar
Apesar da Microsoft não ser uma empresa genuinamente brasileira, as vezes penso que eles fizeram algum tipo de pós-graduação no Governo Brasileiro pra aprender como complicar as coisas, ao invés de simplificar (coisa que o governo é expert).
Veja, por exemplo, o caso do (ainda não lançado) Windows 7. Teremos ao todo, sete versões diferentes do produto:
- Windows 7 Starter (limite de 3 aplicações concorrentes)
- Windows 7 Home Basic (para mercados emergentes?!)
- Windows 7 Home Premium (possui o Aero, Touch, Media Center)
- Windows 7 Professional (Remote Desktop host, Mobility Center, Presentation mode)
- Windows 7 Enterprise (licenças por volume, boot por drives virtuais, BitLocker)
- Windows 7 Ultimate (disponibilidade limitada, includi tudo)
Ou seja, ao invés de tentar simplificar as coisas, lançando um sistema operacional bom e de baixo custo, que qualquer um possa comprar e usar, a MS aparentemente continua mais interessada em restringir os recursos de acordo com o preço.
Mas, se for pensar bem, eles não são os únicos que agem deste modo. Veja, por exemplo, as montadoras de carros. Relógio digital, preparação para som, etc. são itens que deveriam ser padrão em qualquer versão do automóvel, afinal, o custo da inclusão desses itens no produto final não é alto. No entanto, elas preferem lançar 3 modelos de cada carro, variando os “opcionais”, e cobrando um preço muito mais alto do que o real aumento do custo, apenas para segmentar e poder “cobrar mais”.