Eu sou Ozzy – Review
Acabo de ler “Eu sou Ozzy“, biografia de Ozzy Osbourne, lendário ex-talvez-atual-vocalista do Black Sabbath.
Mesmo quem não gosta de Heavy Metal, já deve ter ouvido falar de Ozzy. Talvez, devido ao mega-sucesso do “reality show” The Osbournes, ou pelas loucuras que ele já fez durante toda a vida, como arrancar a cabeça de morcegos e pombas, etc. O fato é que Ozzy já fumou, cheirou e tomou tudo que se possa imaginar. Talvez só perca para o Keith Richards, e é um milagre que hoje ainda esteja de pé, e até fazendo shows.
O livro é interessante e muitas vezes engraçado, visto que não é raro acontecer coisas hilárias quando se está lidando com quatro roqueiros doidões e chapados, sem dinheiro, e que, talvez sem querer, fundaram um estilo musical.
Apesar de ter uma carreira solo de muito sucesso, a maior parte do livro trata da época em que Ozzy estava no Black Sabbath, mostrando que o velhinho está longe de perder o vínculo com a banda que ajudou fundar.
Há tempos se falava que Ozzy devia escrever um livro de memórias. O grande problema, segundo ele mesmo, era que devido a todos os abusos de drogas, bebidas, etc, não conseguia lembrar de quase nada. Felizmente, parece que a memória de Ozzy não está tão ruim, e com a ajuda de um Ghost Writer, o livro acabou ficando bem legal de se ler.
Logo no início, Ozzy já deixa claro que os fatos foram relatados no livro da forma que ele se lembra deles, o que não garante que seja um relato fiel, afinal, ele vivia turbinado 🙂
Não vou entrar em detalhes, pra não perder a graça pra quem resolver ler o livro. Enfim, recomendo! E acredito não estar sozinho, pois o livro ficou na lista dos mais vendidos do New York Times por um bom tempo.