CodeGear x Embarcadero – bom negócio?

Muitos devem estar se questionando se a compra da CodeGear pela Embarcadero foi um bom negócio (para ambos os lados). Minha opinião é que sim! Foi um ótimo negócio, principalmente para a CodeGear!

A julgar pelo histórico dos últimos anos, é mais do que óbvio que a Borland não tinha mais interesse pela área de ferramentas de programação. Veja, por exemplo, a péssima fase vivida pelo Delphi entre a versão 8 e 2005! A qualidade da ferramenta caiu tanto que muitas pessoas até hoje continuam usando o Delphi 7. Felizmente, com a criação da CodeGear há algum tempo atrás, a coisa melhorou, e pode-se dizer que o Delphi 2006/2007 recuperou quase que totalmente a estabilidade e a qualidade das antigas versões.

Tornar-se independente de “alguém” que não investe em você, já é, por si só, muito bom! Neste caso, o fato do novo “dono” ser uma empresa com um ótimo histórico de qualidade dos seus produtos (a Embarcadero sempre foi respeitada pelas suas ferramentas de modelagem de bancos de dados), faz com que a chance desta união dar certo aumente consideravelmente! Pense bem, há bastante sinergia entre as duas companhias!

Tenho certeza que alguns pensam o contrário, principalmente aqueles que não têm acompanhado a evolução das coisas mais de perto. O nome “Borland” sempre teve muito peso, mas a Borland de hoje é muito diferente da Borland de 13 anos atrás! Seu foco atual é ALM e não mais as ferramentas de programação.

Enfim, estou esperançoso quanto a esta nova fase da CodeGear, especialmente pelo Delphi, que presumo venha a ganhar novamente o investimento e a importância merecida. Se estou certo ou não, apenas o tempo vai dizer 😉

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Borland faz 25 anos!

BorlandFundada no dia 2 de Maio de 1983, a Borland está fazendo hoje 25 anos!

Para mostrar a importância da Borland entre os programadores das últimas 2.5 décadas, vou citar o meu próprio caso!

Meu primeiro contato com programação para IBM-PC foi através do dBase II. Depois, com o Clipper, e entre os programadores Clipper, era quase que unânime o uso do SideKick para editar o código fonte (.prg). O Clipper começou como um compilador de dBase, e com o tempo evoluiu para uma linguagem própria. Tanto o Clipper como o dBase tiveram sua época áurea entre os programadores de aplicações que faziam uso de Banco de Dados (mais especificamente, DBF). Não foram poucas as vezes em que usei o TASM (Turbo Assembler) para desenvolver bibliotecas de funções para serem usadas com o Clipper.

Já para as aplicações não-dependentes de bancos de dados, sempre fui fã do Pascal, usando o Turbo Pascal para desenvolve-las, seja no formato .com ou .exe.

Na faculdade, tive contato com o Turbo Prolog e com o Turbo C, além do já conhecido Turbo Pascal.

Em 1994, o WIndows já havia conquistado grande parte do mercado, e a programação “for Windows” já estava se tornando uma necessidade de todo programador. Testei o Turbo Pascal for Windows, mas a idéia de escrever código para Windows “no braço”, tendo que lembrar das trocentas funções com nomes enormes e esdrúxulos, acabou fazendo com que eu não me animasse muito com a idéia. Felizmente, em 1995 chegou o Delphi (atualmente nas mãos da CodeGear, uma sub-divisão da Borland)! Meu Deus! Uma ferramenta fantástica, que permitia desenvolver aplicações GUI para Windows de forma visual e totalmente orientada à objetos! Sem falar do fato de usar o Pascal como linguagem de programação! Estava no céu! |Tudo isso somado ao fato de oferecer acesso fácil (via BDE) aos principais bancos de dados da época (ex: DBF, Paradox, InterBase, Oracle, SQLServer, DB2, etc) fez com que eu elegesse o Delphi como minha ferramenta de programação “do coração”, parceria que continua até hoje!

Pois bem, todas a palavras em negrito nos parágrafos anteriores estão de alguma forma relacionados com a Borland! dBase, Turbo Pascal, Turbo C, Turbo Prolog, SideKick, Delphi, Turbo Pascal for Windows, Paradox, InterBase, etc… são todas ferramentas ou linguagens desenvolvidas pela Borland, ou que de alguma forma estão relacionadas à ela.

Uma pena que nos últimos anos, a Borland deu umas “pisadas de bola” bem sérias! Mas não posso deixar de dar os parabéns pelo aniversário à uma empresa que esteve constantemente presente na minha vida profissional nas últimos décadas. Parabéns Borland!

Veja aqui um timeframe de todos os lançamentos e realizações desde sua fundação, em 1983.

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E quando vc acha que nada de novo pode aparecer…

As vezes tenho a impressão que estamos numa época de pseudo-estagnação tecnológica dos computadores. Veja por exemplo as CPUs… aparentemente grandes “novidades” deixaram de existir nos últimos anos, e os fabricantes passaram a ampliar a capacidade dos chips incluindo vários Cores, o que é de certa forma “novo”, mas que não chega a ser uma “novidade”, visto que o que se faz é enfiar vários “cérebros” dentro de um único chip.

No entanto, hoje me surpreendi com a notícia de que a HP descobriu um novo tipo de componente eletrônico, que chamou de “memristor” (abreviação de memory resistor), uma espécie de resistor que tem a capacidade de armazenar informação, com vantagem sobre as DRAMs atuais, pois não perdem a informação com a falta de energia elétrica. Imagine, por exemplo, que você poderia desligar seu notebook e quando ligasse ele de novo, não precisaria dar boot, nem carregar as aplicações novamente. Tudo estaria já na memória, seria praticamente instantâneo!

Vamos ver o que vem por aí!

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Today plug-in para Windows Mobile

A interface do Windows Mobile 6, se comparado a do iPhone, é antiquada e decepcionante. Existem inúmeros programas que tentam simular a interface do iPhone, mas todos apresentam algum tipo de problema, sem falar no consumo de memória (que geralmente é bastante limitada nos pocket pcs).

Uma alternativa para deixar o visual da tela principal do WM um pouco mais atrativa é usar um plug-in que pode, além de embelezar, adicionar algumas informações e funcionalidades uteis.

Recentemente, encontrei o BatteryStatus plugin. Não se engane pelo nome! A versão “advanced” faz muito mais do que mostrar o nível da bateria. Ela adiciona um medidor de carga da CPU, consumo de memória, TaskManager, ícones de atalho para alguns programas, e até mesmo um medidor de “consumo” da bateria e temperatura (caso seu PocketPC suporte esses recursos).

Outra opção que pode ser útil é a de overclock da CPU (apesar que por enquanto eu prefiro não arriscar de torrar a CPU). Em teoria, o overclock pode deixar seu dispositivo mais rápido, em troca de um maior consumo de bateria, e as vezes causando uma certa instabilidade no sistema 🙁

O plugin é totalmente configurável, e você pode criar temas diferentes (existem vários para download no fórum de suporte), para dar um visual exclusivo para o seu Pocket.

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Linguagens mais populares

Apesar do critério utilizado para chegar aos números ser um tanto “impreciso”, achei interessante a página da Tiobe software que mostra a popularidade das principais linguagens de programação. O Delphi está lá, infelizmente em uma posição não muito confortável, mas pelo menos está em ascensão, o que pode indicar um bom sinal de que a comunidade continua acreditando no produto, e que as novas versões vem resgatando a qualidade das versões anteriores ao D8.

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Notebook de USD 100

Depois de diversas “micagens” envolvendo o tão falado projeto do laptop de 100 dólares, parece que a OLPC (“One Laptop Per Child” ou “Um laptop por criança”) continua trilhando caminhos contraditórios às idéias iniciais do projeto. Com a recente saída de diversos cabeças da instituição, e depois de se aliar com a Microsoft (anteriormente ocupando o posto de “vilã”), agora foi a vez de anunciar que a distribuição Linux (Sugar) que, pela idéia original, deveria ser o SO padrão dos laptops, pode ser deixada de lado em favor do Windows.

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