Delphi Prism!

Você é um daqueles que “botou fé” no Kylix e chegou até a desenvolver aplicações em CLX, achando que finalmente poderia manter uma base única de código para Windows e Linux, e depois foi pego de surpresa quando a Borland colocou o Kylix no congelador?

Calma, ainda não acabou! A coisa pode até piorar, se você também decidiu usar o Delphi .NET para desenvolver aplicações VCL.NET ou WinForms, e agora descobriu que ficou na mão novamente, pois ambos também estão na geladeira!

Infelizmente, se você embarcou em algumas das “tecnologias” descritas acima, deve estar “P” da vida com a Borland, e com toda razão, afinal, ninguém gosta de tomar a decisão errada e investir tempo (e dinheiro) em tecnologias que não “vingaram”. Por outro lado, consultar a Mãe Diná não adiantaria de nada, ou seja, não podemos prever o futuro.

A questão é: com a venda da CodeGear para a Embarcadero, me parece que decisões mais acertadas começaram a acontecer. A equipe finalmente viu que não adianta querer correr atrás da Microsoft em relação ao .NET, pois nunca poderão acompanhar a evolução do Framework e da IDE do Visual Studio .NET na mesma velocidade (por razões obvias, afinal, o .NET é da MS). Já que não dá pra acompanhar, que tal pegar nosso querido Pascal e algumas das tecnologias que estamos acostumados (dbExpress, etc) e “enfiar” dentro do Visual Studio?!

Pois é exatamente isso que a Embarcadero fez! E indo mais além, ao invés de re-inventar toda a roda, aliou-se com a RemObjects, que já tinha um produto chamado Chrome/Oxygen (que oferece linguagem Pascal para o VS) e criou o Delphi Prism! Com isso, quem precisar desenvolver em .NET e estiver acostumado com o Pascal e tecnologias “Borlandeanas” poderá usar o Prism para uma “passagem” mais suave”! A meu ver, essa foi a saída mais acertada. Podia ser diferente? Talvez, se a antiga dona do Delphi não tivesse feito tanta burrada com o produto. No entanto, chorar o leite derramado não adianta, e acredito que o Prism seja a saída mais honrosa, de melhor qualidade e confiabilidade para a situação gerada.

Saiu uma versão nova do .NET? Sem problemas! O Prism vai rodar nela. Saiu uma nova IDE do VS com vários novos recursos? Beleza! Instale o Prism nela e mande bala!

Veja o press release oficial do Delphi Prism, e não deixe de ler a entrevista com Mark Hoffman (RemObjects) que eslarece muita coisa!

Mas e aí, e o Delphi Win32? Bom… como já disse, não podemos prever o futuro, mas sinceramente espero que a equipe de desenvolvimento continue evoluindo o Delphi Win32 com qualidade e velocidade, pois sou um dos que por enquanto não tem a menor intenção de migrar meus sistemas para .NET. Não tenho razão para fazer isso, sendo que as facilidades de distribuição, manutenção e atualizações de aplicações em código nativo com Delphi (sem contar a performance) continuam sendo essenciais.

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iWoz


Acabei de ler o livro “iWoz”, que conta a história de Steve Wozniak (segundo ele mesmo), o cara que criou o primeiro computador pessoal na história (pelo menos nos moldes que conhecemos hoje), e que fundou a Apple (junto com Steve Jobs). Comprei o livro direto da Amazon, demorou um mês pra chegar, mas acabou custando metade do preço cobrado nas livrarias nacionais. O livro não tem versão em português.

Até hoje, só conhecia o “Woz” pelos artigos e textos da Internet, revistas, etc. Agora eu sei porque o pessoal costuma chama-lo ironicamente de “Deus”. O cara realmente “se acha”! Quer dizer… não passa mais do que duas páginas do livro sem ele dizer em algum momento que era “o melhor” nisso ou naquilo. Tudo bem, não duvido que ele realmente fosse! Ele realmente era bom no que fazia, mas ficar repetindo isso a todo instante pode ser sinal de uma necessidade de auto-afirmação desnecessária.

Outra coisa meio “contraditória” é o fato dele se julgar sempre preocupado com a ética. No entanto, em algumas passagens, ele mesmo se contradiz, como, por exemplo, quando Jobs e ele venderam uma das Blue Box que Woz tinha criado.

Achei o livro interessante, principalmente pra quem curtiu a época do Apple ][, apesar que faltou um pouco mais de material dedicado à essa fase (talvez propositalmente).

De qualquer forma, o papel de Woz na história dos microcomputadores é inegável, e é interessante saber, com as palavras do próprio inventor, como surgiram as idéias que culminaram com o lançamento do Apple ][. O livro é mais facilmente assimilado para quem tem algum conhecimento de eletrônica, pois diversas passagens são bastante técnicas, mas não a ponto de afugentar os leitores mais leigos.

Woz também gostava de pregar peças nos outros. Algumas delas foram bem engraçadas. Uma vez ele ligou para o Vaticano com a BlueBox, e pediu para falar com o Papa, alegando ser Henry Kissinger.

Ele chegou até a patrocinar dois “mega eventos” musicais nos EUA. Diz ele que teve prejuízo financeiro em ambos, mas que não fazia pelo dinheiro, então não estava nem aí! No livro há até uma foto dele com David Lee Roth (Van Halen). Inclusive, pagou uma grana preta para o Van Halen, para que eles não fizessem outras apresentações na região onde aconteceria o festival (um tipo de exclusividade que ainda hoje podemos encontrar nesse tipo de negócio).

Enfim, fica aí a dica para o pessoal “das antigas”, ou mesmo para aqueles que tem curiosidade de saber como era o mundo há 40 anos atrás, onde os computadores “pessoais” se resumiam a caixas de componentes eletrônicos com interruptores, lâmpadas e 256 bytes de memória! Isso, obviamente, até Woz virar tudo de cabeça para baixo com o Apple ][.

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Terra chamando… “Lula”

Pelo amor de Deus! Aguém traga o presidente Lula de volta para a Terra! Aparentemente ele usou o Aerolula para viajar para outro planeta, e não está conseguindo acompanhar os acontecimentos atuais, pois em meio a todo esse “fuá” de crise mundial, ele continua dizendo que isso não afetará o Brasil, que a crise ainda não chegou aqui, bla bla bla… Caramba, será que o fato do dolar ter saltado de R$ 1,70 para R$ 2,30 já não é sinal suficiente de quem algo não anda bem?!

Até então, Lula teve muita sorte de pegar uma fase ótima para o país, colhendo inclusive os frutos do governo anterior. Resta saber se agora, frente a primeira tempestade, terá competência para fazer o que deve ser feito. E que Deus nos ajude!

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“Novo” Delphi for .NET

Agora é público: Não haverá mais Delphi for .NET, pelo menos na forma que conhecíamos o produto! Provavelmente cansada de ficar sempre para trás em relação ao suporte às versões atuais do .NET Framerwork, a CodeGear resolveu que o Delphi for .NET agora será um plugin para o Visual Studio.

Levando-se em conta que já existe algo similar (Oxygene), resta saber se a nova tentativa terá “atrativos” suficientes para arrebanhar usuários.

Como .NET ainda não é minha praia, não posso comentar muito sobre isso. Por um lado, me parece a solução mais acertada, levando-se em conta que o Delphi.NET até agora não emplacou e vinha perdendo mais e mais usuários para o VS/C#. Por outro lado, aumenta ainda mais a confusão, sendo que agora temos um Delphi que não usa Pascal (Delphi for PHP), um Delphi que não inclui a IDE (Prism – plugin VS) e o Delphi Win32 (esse sim, o tradicional).

Outra questão é saber como o investimento “humano” no desenvolvimento de todas essas versões será dividido. Felizmente, a Embarcadero parece ter força ($$) suficiente para manter uma boa equipe trabalhando em cada um dos projetos. Se é verdade ou não, só saberemos com o tempo.

De qualquer forma, não queria estar na pele daqueles que acreditaram no produto e criaram aplicações VCL.NET ou mesmo Winforms usando os “antigos” Delphi.NET, e que provavelmente vão ficar “na mão” 🙁

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Bom exemplo de uso do GoogleMaps

Todo mundo já conhece o GoogleMaps, certo? Mas pouca gente sabe que o Google oferece uma API que permite que usuários possam criar suas próprias “personalidades” para o GoogleMaps. Um ótimo exemplo do que podemos fazer usando a API do GMaps pode ser visto no site MapaRadar.com. Ele concentra uma base de radares de todo o Brasil, onde qualquer usuário pode cadastrar novos radares ou mesmo alterar/corrigir os existentes.

Os radares são visualizados em seus respectivos locais (no mapa) através do GoogleMaps, utilizando diferentes símbolos para cada tipo de radar, indicando inclusive a velocidade limite. Além disso, o site permite exportar os dados para diferentes formatos de arquivos, o que é uma mão na roda para quem tem navegadores GPS e quer atualizar os mapas de radares.

Parabéns para o pessoal que criou o MapaRadar. Realmente um trabalho muito bem feito e, porque não, de utilidade pública 😉

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Google, sempre útil…

Um recurso que tenho usado regularmente no Google é o mecanismo de busca para encontrar definições para palavras ou termos, computacionais ou não. Hoje em dia, com tantas siglas circulando por aí, o recurso define do Google acaba sendo uma mão na roda.

Por exemplo, suponha que você encontrou um arquivo com extensão m4a e não sabe exatamente o que é isso. Basta pedir ao Google e ele lhe informará. Para tanto, digita-se o seguinte termo de busca:

define: m4a

E você obterá como resposta:

m4a é a extensão para arquivos usando o padrão de áudio mpeg-4, ou o popular MP4. Normalmente a extensão para qualquer arquivo mpeg-4 seria …
pt.wikipedia.org/wiki/M4a

O google usa preferencialmente (mas não unicamente) a wikipedia para buscar as definições. Observe que o browser é esperto e usa a versão “pt” da Wikipedia, deduzindo que português é minha língua preferencial.

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