A Telefônica me perdeu, e demorou!

Fui um dos primeiros clientes do Speedy na minha cidade, ou seja, foram mais de 8 anos juntos. Há mais de dois anos, era também cliente da Você TV (também da Telefônica), além de ter uma linha telefônica normal (a mesma em que assinava o Speedy).

Durante todo o tempo em que fui usuário do Speedy, passei por diversos apuros. Cheguei a ficar quase um mês sem uma conexão decente, tendo que recorrer diversas vezes a conexão discada para poder ler emails, acessar a web, e dar suporte remoto aos meus clientes, porque o Speedy simplesmente “não ia”.

Há algumas semanas, farto com o péssimo atendimento e o desencontro de informações (o sistema da Telefônica deve ser uma “zona” só), decidi migrar para o Virtua. Mais ainda, resolvi tirar tudo que fosse relacionado com a Telefônica, portanto, tchau Speedy, tchau VocêTV, e tchau telefone também.

Com isso, peguei um Virtua 12MB (a atendente da Telefônica insistia em dizer que o Speedy mais rápido que eu conseguiria aqui era 2MB, mesmo quando eu sabia que o nível de sinal que eu tinha estava no máximo), um pacote Atualidades da NET, e mais o Net.fone (com portabilidade, ou seja, mantive o mesmo número de telefone que eu já tinha).

Minha avaliação até o momento é:

Virtua: até agora, não tenho reclamações. Em alguns sites, consigo downloads de 1.4Mb/s, em outros, menos, porque o próprio site (e não o Virtua), limita a banda que cada conexão pode usar.

Net: o pacote “Atualidades” tem a minha cara, o preço é justo, a única reclamação fica para o conversor arcaico, que não tem nem saída A/V. Podre!

Net Fone: Esse já tinham me falado que “não era lá aquelas coisas”. O Net fone é voip via Embratel, portanto, qualquer instabilidade na internet, afetará o telefone também. Até agora, não tive problemas “sérios”. A qualidade da voz é boa, mas ainda não vou afirmar que o telefone é 100% confiável, pois já peguei algumas instabilidades pra fazer ou receber ligações. De qualquer forma, como uso muito pouco o telefone, não estou muito preocupado.

Assim como eu, conheço outras pessoas que já tinham “largado mão” da Telefônica, especialmente pela (falta de) qualidade do serviço e do atendimento.

Precisou a Anatel acordar e resolver mostrar serviço (já tava na hora, hein?) e tomar uma atitude (leia-se, mexer no bolso da Telefônica), para ela tentar melhorar o serviço. No meu caso, veio tarde! Isso é consequência direta do quase “monopólio” que a Telefônica exerce! São poucas as cidades em que o Speedy enfrenta uma concorrência direta. O povo é obrigado a engolir um serviço sem qualidade, porque não tem pra onde correr.

E que venha o WiMax, a Internet via rede de energia elétrica, e tudo mais! A verdade é que, quanto mais opção tivermos, melhor a qualidade do serviço, e menor o preço. É vergonhoso que os brasileiros ainda tenham que se conformar com os preços abusivos da Internet banda larga, ainda mais se levarmos em conta o fato da banda por aqui ser muito menos larga do que em muitos outros países do mundo.

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Sempre a mesma lenga-lenga…

Quando  faço a pesquisa de satisfação após os FDDs, podem ter certeza que leio todos os posts, e respondo os que precisam de resposta.

Uma coisa que vem me deixando constantemente aborrecido, é o pessoal que fica reclamando das traduções das palestras internacionais. Sugiro, para estes que reclamam das traduções consecutivas, que façam um curso de inglês, ou que, simplesmente, assistam as palestras que são em português!

O fato da palestra ser traduzida, por si só, já prejudica o andamento da mesma. Fica mais moroso, é ruim para o palestrante (que muitas vezes já está se esforçando ao máximo pra falar numa língua que não é a dele), para o tradutor (que tem que se virar pra dar conta), e para o público que sabe inglês, e que, obrigatoriamente, tem que esperar a tradução entre as frases.

Aí vão falar… “pô, faz tradução simultânea então!” Sem noção… se até a tradução simultânea do Oscar é uma piada, quando se tem uma rede de TV cheia de dinheiro para contratar os melhores tradutores e tecnologia disponível, imagina como ficaria a tradução simultânea de um assunto tremendamente técnico, onde os palestrantes deixam pra finalizar suas palestras na véspera do evento (sim, isso é normal em eventos de informática) sem dar chance para o tradutor se informar com antecedência. Ou seja, descartado!

Eu aprendi inglês praticamente sozinho, lendo A+ e Nibble, no tempo em que se você quisesse literatura de qualidade sobre o Apple II, tinha que recorrer a revistas internacionais. Meu inglês é perfeito? Muito longe disso! Mas é suficiente para me comunicar com qualquer “gringo”, e para entender o que eles falam.

O inglês, quer gostem ou não, faz parte do dia-a-dia do profissional de informática. Está na hora de criarem vergonha e aprenderem pelo menos o mínimo pra se entender o inglês técnico falado.

Sonhar não custa né… quem sabe chegará o dia onde teremos palestras internacionais no FDD sem a necessidade de tradutor. Por enquanto, vou sonhando…. e tendo que ler alguns absurdos….

PS: Sim, é um desabafo… e me desculpem os que estão lendo e não tem nada a ver com isso.

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