Eu sou Ozzy – Review

Acabo de ler “Eu sou Ozzy“, biografia de Ozzy Osbourne, lendário ex-talvez-atual-vocalista do Black Sabbath.

Mesmo quem não gosta de Heavy Metal, já deve ter ouvido falar de Ozzy. Talvez, devido ao mega-sucesso do “reality show” The Osbournes, ou pelas loucuras que ele já fez durante toda a vida, como arrancar a cabeça de morcegos e pombas, etc. O fato é que Ozzy já fumou, cheirou e tomou tudo que se possa imaginar. Talvez só perca para o Keith Richards, e é um milagre que hoje ainda esteja de pé, e até fazendo shows.

O livro é interessante e muitas vezes engraçado, visto que não é raro acontecer coisas hilárias quando se está lidando com quatro roqueiros doidões e chapados, sem dinheiro, e que, talvez sem querer, fundaram um estilo musical.

Apesar de ter uma carreira solo de muito sucesso, a maior parte do livro trata da época em que Ozzy estava no Black Sabbath, mostrando que o velhinho está longe de perder o vínculo com a banda que ajudou fundar.

Há tempos se falava que Ozzy devia escrever um livro de memórias. O grande problema, segundo ele mesmo, era que devido a todos os abusos de drogas, bebidas, etc, não conseguia lembrar de quase nada. Felizmente, parece que a memória de Ozzy não está tão ruim, e com a ajuda de um Ghost Writer, o livro acabou ficando bem legal de se ler.

Logo no início, Ozzy já deixa claro que os fatos foram relatados no livro da forma que ele se lembra deles, o que não garante que seja um relato fiel, afinal, ele vivia turbinado 🙂

Não vou entrar em detalhes, pra não perder a graça pra quem resolver ler o livro. Enfim, recomendo! E acredito não estar sozinho, pois o livro ficou na lista dos mais vendidos do New York Times por um bom tempo.

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Brasileiro aceita tudo, e ainda agradece!

Pois bem, já faz algum tempo que o Brasil se tornou passagem obrigatória para grandes bandas e artistas, em suas turnês internacionais. É como se fosse uma mina-de-ouro recém descoberta. É bem verdade que o Rock’in’Rio 1 deu início a tudo, pois os artistas viram que podiam vir para o Brasil sem precisar andar de cipó pelas ruas, nem fugir de macacos e outros animais selvagens.

Mas também é visível que, nos últimos anos, é cada vez maior o número das turnês internacionais que passam por aqui. Infelizmente, o brasileiro, ignorado durante muito tempo por muitos artistas, considera a vinda deles como se fosse um “favor” que está sendo feito. Os shows, feitos geralmente em estádios de futebol (quanto mais gente, mais dinheiro, e dane-se a qualidade do som), organizados por produtores gananciosos, e na maioria das vezes sem ter uma estrutura adequada, tem ingressos cada vez mais caros, e pasmem!, acabam se esgotando em algumas horas, ou dias! Enfim, parece que todo mundo está nadando na grana por aqui.

Agora, felizmente, nem todos no mundo são “trouxas”. A prova é o recente exemplo que aconteceu em Israel, quando o produtor do show do Metallica resolveu enfiar a faca nos preços dos ingressos, gerando a revolta de muitos headbangers, que organizaram um boicote, fazendo com que a banda interferisse e o produtor baixasse bastante o preço! Mas por aqui, que nada! Paga-se o quanto pedem, e ainda enfrentam felizes as filas pra entrar e para sair do local, bebidas com preços abusivos, e todos os outros fatores que deixariam qualquer outro povo revoltado, mas não os brasileiros, acostumados a ser maltratados em quase todo tipo de serviço que lhe é oferecido (especialmente os públicos)!

Por isso estamos onde estamos, com políticos e autoridades que deitam e rolam, enfiam impostos, taxas, cobranças, leis e tudo mais que quiserem goela abaixo do povo, e ninguém faz nada.

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Atenção, fãs do AC/DC cheios da grana…

Se você curte AC/DC, prepare-se para babar bastante, e se for louco fã suficiente, coloque a mão no bolso e gaste quase R$ 1.000 com o AC/DC BackTracks. O material é realmente caprichado, coisa pra colecionador nenhum botar defeito.

Apesar de gostar muito da banda, e ter quase todos os CDs deles, o “bom senso” não me permite gastar essa pequena fortuna…

O material, que inclui CDs, DVDs, vinil, etc.  vem em uma caixa no formato de um amplificador de guitarra (vide imagem ao lado), e o mais interessante é que o amplificador funciona! 🙂 O pacote está recheado de raridades, e pra quem coleciona, é imperdível! A banda realmente caprichou, e isso se nota até mesmo ao acessar o site, que vai abrir “em português” 😉

E aí, vai encarar?

PS: O AC/DC vai se apresentar no Brasil no dia 27/Novembro, no Morumbi, em SP. Pelas declarações feitas recentemente por Brian Johnson (vocalista), talvez essa seja a última chance de vermos a banda ao vivo.

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Flight 666

Adquiri recentemente o DVD Flight 666, do Iron Maiden. É um documentário/filme da última turnê da banda, que contou com um Boeing (batizado de Eddie’s Force One) personalizado com o Eddie, e pilotado pelo vocalista Bruce Dickinson. Com isso, a banda conseguiu realizar shows em diversos países onde nunca tinha tocado.

O documentário/filme foi feito pela mesma dupla de produtores do documentário Metal: Headbangers Journey, Scot MCFadyen e Sam Dunn que, obviamente, também são fãs da banda!

O DVD é duplo. O primeiro disco é o filme em si, e o segundo é um show composto por diversas músicas apresentadas em diferentes locais do mundo (incluindo duas no Brasil). O aúdio é 5.1, portanto, nem preciso dizer que a qualidade é muito boa!

Meu único senão é que eu esperava um pouco mais de conteúdo “backstage” no filme. Grande parte dele se constitui de vídeos das apresentações (pedaços das músicas que estão no segundo DVD). Preferia muito mais se tivessem deixado as músicas só no segundo DVD, e feito o filme somente com conteúdo “backstage”, afinal, essa era a proposta inicial.

De qualquer forma, é um DVD imperdível para qualquer fã da banda! Recomendo!

Digno de nota: O filme foi lançado mundialmente (antes do DVD), e passou em diversos cinemas digitais ao redor do mundo, alcançando a posição #1 de público em diversos países!

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