O velho truque do livro de dicas

Uma das séries mais divertidas que já assisti na TV era (e continua sendo, caso você tenha TV a cabo com o canal TCM) “Agente 86” (ou Get Smart, na versão original). Este ano foi lançado um filme baseado na série, mas que infelizmente não traz os atores originais (mesmo porque teriam que rodá-lo em um Centro Espírita, visto que vários deles já passaram desta pra melhor).

Para quem curte a série, abaixo está uma entrevista com o Brasileiro autor do livro de curiosidades sobre a série:

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Delphi Prism!

Você é um daqueles que “botou fé” no Kylix e chegou até a desenvolver aplicações em CLX, achando que finalmente poderia manter uma base única de código para Windows e Linux, e depois foi pego de surpresa quando a Borland colocou o Kylix no congelador?

Calma, ainda não acabou! A coisa pode até piorar, se você também decidiu usar o Delphi .NET para desenvolver aplicações VCL.NET ou WinForms, e agora descobriu que ficou na mão novamente, pois ambos também estão na geladeira!

Infelizmente, se você embarcou em algumas das “tecnologias” descritas acima, deve estar “P” da vida com a Borland, e com toda razão, afinal, ninguém gosta de tomar a decisão errada e investir tempo (e dinheiro) em tecnologias que não “vingaram”. Por outro lado, consultar a Mãe Diná não adiantaria de nada, ou seja, não podemos prever o futuro.

A questão é: com a venda da CodeGear para a Embarcadero, me parece que decisões mais acertadas começaram a acontecer. A equipe finalmente viu que não adianta querer correr atrás da Microsoft em relação ao .NET, pois nunca poderão acompanhar a evolução do Framework e da IDE do Visual Studio .NET na mesma velocidade (por razões obvias, afinal, o .NET é da MS). Já que não dá pra acompanhar, que tal pegar nosso querido Pascal e algumas das tecnologias que estamos acostumados (dbExpress, etc) e “enfiar” dentro do Visual Studio?!

Pois é exatamente isso que a Embarcadero fez! E indo mais além, ao invés de re-inventar toda a roda, aliou-se com a RemObjects, que já tinha um produto chamado Chrome/Oxygen (que oferece linguagem Pascal para o VS) e criou o Delphi Prism! Com isso, quem precisar desenvolver em .NET e estiver acostumado com o Pascal e tecnologias “Borlandeanas” poderá usar o Prism para uma “passagem” mais suave”! A meu ver, essa foi a saída mais acertada. Podia ser diferente? Talvez, se a antiga dona do Delphi não tivesse feito tanta burrada com o produto. No entanto, chorar o leite derramado não adianta, e acredito que o Prism seja a saída mais honrosa, de melhor qualidade e confiabilidade para a situação gerada.

Saiu uma versão nova do .NET? Sem problemas! O Prism vai rodar nela. Saiu uma nova IDE do VS com vários novos recursos? Beleza! Instale o Prism nela e mande bala!

Veja o press release oficial do Delphi Prism, e não deixe de ler a entrevista com Mark Hoffman (RemObjects) que eslarece muita coisa!

Mas e aí, e o Delphi Win32? Bom… como já disse, não podemos prever o futuro, mas sinceramente espero que a equipe de desenvolvimento continue evoluindo o Delphi Win32 com qualidade e velocidade, pois sou um dos que por enquanto não tem a menor intenção de migrar meus sistemas para .NET. Não tenho razão para fazer isso, sendo que as facilidades de distribuição, manutenção e atualizações de aplicações em código nativo com Delphi (sem contar a performance) continuam sendo essenciais.

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